O atual presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), confirmou que a eleição para seu sucessor no cargo será na próxima segunda-feira, dia 1º de fevereiro. A senadora (MDB-MS) está no páreo e disputa com Rodrigo Pacheco (DEM-MG).

Ainda ontem (25), Alcolumbre avisou que convocou uma reunião preparatória para o dia 1º. Hoje (26), o senador confirmou que a eleição será realizada na sequência e chamou a sessão de abertura dos trabalhos legislativos do Congresso Nacional para o próximo dia 3.

“Convoquei para o dia 3 de fevereiro, às 16h [de ], sessão de abertura dos trabalhos legislativos do Congresso. A solenidade é quando o Executivo e o Judiciário prestam contas das suas atividades, e será conduzida pelas novas Mesas das duas Casas, a serem eleitas no dia 1º de fevereiro”, escreveu Alcolumbre em sua conta no Twitter.

A eleição para presidência do Senado será presencial e, como manda o regimento interno, com votação secreta, por meio de cédulas de papel e envelope.

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Senadora Simone Tebet durante agenda em Campo Grande (Foto: Leonardo de França/Midiamax)

Segundo noticiou a Agência Senado, a reunião preparatória pode ser aberta com um quórum de 14 senadores, equivalente a um sexto da composição da Casa. Porém, a votação só começa com a presença da maioria absoluta, de 41 senadores.

Simone quer ser primeira mulher presidente do Senado

A sul-mato-grossense Simone Tebet concorre ao cargo e já teria cerca de 30 votos. Se eleita, será a primeira mulher a comandar o Senado e, consequentemente, o Congresso Nacional.

Simone conta com os apoios oficiais de MDB, , Cidadania e PSB. Além disso, parte da bancada do PSDB já declarou voto na emedebista, que tem articulado individualmente com parlamentares para viabilizar sua eleição.

Por outro lado, Rodrigo Pacheco conta com a adesão formal de DEM, PT, PP, PL, PSD, PSC, PDT, Pros e Republicanos. Nas contas mais otimistas, ele já teria os 41 votos necessários para ganhar a disputa.

Mas, como o voto é secreto, “traições” não são descartadas. Senadores cujos partidos estão alinhados com Pacheco já se posicionaram favoráveis à Simone, bem como o caminho inverso.

Correm por fora os senadores Jorge Kajuru (Cidadania-GO) e Major Olimpio (PSL-SP). O primeiro já adiantou que sua candidatura é um “protesto”, e que ele mesmo deve votar em Simone Tebet.

Já Olimpio pode não oficializar seu nome. Sua colega de bancada, a sul-mato-grossense Soraya Thronicke, já sinalizou que vota em Simone caso a candidatura do paulista não se concretize.