Ser referência não significa nada se relaxarmos, diz secretário sobre combate ao Covid na Capital
Ser a capital como menor incidência de coronavírus (Covid-19) no Brasil ‘não significa absolutamente nada’ se as medidas de enfrentamento em Campo Grande forem relaxadas, avaliou o secretário da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), José Mauro Filho, que, nesta quarta-feira (27), presta contas sobre a pasta nos primeiros quatro meses de 2020. O titular de […]
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Ser a capital como menor incidência de coronavírus (Covid-19) no Brasil ‘não significa absolutamente nada’ se as medidas de enfrentamento em Campo Grande forem relaxadas, avaliou o secretário da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), José Mauro Filho, que, nesta quarta-feira (27), presta contas sobre a pasta nos primeiros quatro meses de 2020.
O titular de Saúde expôs tabela em que mostra Campo Grande em primeiro lugar no ranking de capitais brasileiras com menor ocorrência de casos da doença a cada 100 mil habitantes e menor relação de ocupação de leitos.
Em sua avaliação, ainda estamos diante de uma doença que demonstra ‘longa permanência’ e que vai, consequentemente, impactar o setor econômico de ‘qualquer cidade e país’. Ele comentou, ainda, que Campo Grande registrou aumento expressivo nos números em relação ao coronavírus nos últimos 15 dias. “Dobramos os casos de notificação, embora tenhamos aumentado a oferta de teste. Serve como alerta, que as medidas de prevenção precisam continuar”.
As ações são as rotineiramente divulgadas e recomendadas: manutenção do isolamento e distanciamento social, uso de máscaras, higienização das mãos. “Não é momento de confraternizações sociais e familiares. Ser referência não significará nada, se relaxarmos”.
Presidente da Comissão Especial da Câmara, criada para discussão de ações sobre o Covid, o vereador Lívio Leite (PSDB), no entanto, acredita que o posicionamento da Capital no cenário nacional ‘significa muito’, pois indica que medidas foram tomadas desde o início da pandemia.
Campo Grande registra sete mortes e, em todo Mato Grosso do Sul, são 18 óbitos e 1.168 casos confirmados até agora, segundo boletim divulgado nesta quarta-feira.
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