Seis candidatos à Prefeitura de Campo Grande ficaram ‘mais ricos’ e um declarou R$ 13 mil a menos
Seis candidatos a prefeito de Campo Grande ficaram ‘mais ricos’ nos períodos de dois e quatro anos. A conta é baseada nas declarações de bens de quem disputou às eleições de 2016 e 2018, informadas ao TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul), comparado com 2020. Com o maior patrimônio divulgado, Marcelo Miglioli […]
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Seis candidatos a prefeito de Campo Grande ficaram ‘mais ricos’ nos períodos de dois e quatro anos. A conta é baseada nas declarações de bens de quem disputou às eleições de 2016 e 2018, informadas ao TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul), comparado com 2020.
Com o maior patrimônio divulgado, Marcelo Miglioli (SD) disputou o Senado em 2018, quando era do PSDB. Na ocasião, o engenheiro e então secretário de Obras no Governo de Reinaldo Azambuja (PSDB), declarou R$ 3.776.573,39 e, neste ano, R$ 5.358.114,67, o que dá R$ 1.582.114,28.
Do Avante, o procurador licenciado Sérgio Harfouche divulgou patrimônio de R$ 3.275.193,15, há dois anos, quando também tentou vaga no Senado. Atualmente, são R$ 1.626.976,65 a mais de patrimônio, o que resulta em R$ 4.902.171,80. O deputado Márcio Fernandes, do MDB, disputou reeleição em 2018 e, na época, informou R$ 1.488.883,34. Em 2020, segundo o DivulgaCand, R$ 2.676.406,54 – R$ 1.187.522,73 a mais.
Em busca da reeleição, o prefeito Marquinhos Trad (PSD) venceu a primeira tentativa de comandar Campo Grande em 2016, quando divulgou bens na ordem de R$ 1.400.126,51. Neste ano, a declaração soma mais R$ 1.119.612,98, o que dá R$ 2.519.739,49.
Do PT, o deputado Pedro Kemp informou à Justiça Eleitoral, há dois anos, R$ 1.699.786,20. Na ocasião, se reelegeu parlamentar estadual. Agora, são R$ 21.192,36, totalizando R$ 1.720.978,56 em bens. Marcelo Bluma, do PV, também concorreu em 2018, mas ao cargo de governador de Mato Grosso do Sul. Foram declarados R$ 1.374.352,05 e, agora, R$ 1.455.057,05.
O candidato do PDT ao Paço Municipal, Dagoberto Nogueira, teve redução de R$ 13.924,06 em seu patrimônio, mas ainda tem R$ 3.093.645,23. João Henrique é postulante ao cargo de prefeito pelo PL e, em 2018, se elegeu deputado estadual, quando não declarou bens patrimoniais. Neste ano, informou R$ 166.858,15.
Ainda que revogada pela Justiça, a candidatura de Loester Trutis (PSL) está registrada na Justiça Eleitoral. Nas eleições passadas, venceu o pleito para deputado federal, e, na ocasião, não informou bens também. Mas, em 2020, declarou R$48.036,48.
Outros candidatos
Cris Duarte, Guto Scarpanti, Sidnéia Tobias, e Paulo Matos, os outros quatro candidatos às eleições 2020, concorrem pela primeira vez. Esacheu Nascimento disputou em 2010 e, para manter igualdade na comparação, o patrimônio declarado na época não foi contabilizado nesta reportagem, já que o lapso temporal adotado foi de, no máximo, quatro anos.
Os bens da maioria é dividido em casas, apartamentos, veículos, participações societária, terrenos, depósitos e poupança. Os registros de todas as candidaturas podem ser conferidos clicando aqui.
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