As eleições municipais, que neste ano chegaram com clima de incertezas por causa da pandemia, começaram a tomar forma com as convenções partidárias, nesta semana, em Campo Grande.
As reuniões são os momentos de confirmação das candidaturas a prefeito e vereador. Antes disso, os pretensos postulantes são tratados como pré-candidatos.
Portanto, em Campo Grande foram lançados 17 pré-candidatos a prefeito, mas, até agora, só dois cravaram a participação no pleito eleitoral, já que fizeram suas convenções entre 2 e 4 de setembro.
Dagoberto Nogueira, deputado federal, é o candidato do PDT ao Paço Municipal, junto com Kelly Costa, secretária de Movimentos Sociais do partido, como vice.
Pelo Partido Novo, o empresário Guto Scarpanti foi lançado para a disputa, com a candidata a vice-prefeita Priscila Afonso, servidora pública.
O PSD, do atual prefeito e que vai para reeleição, ainda não marcou a convenção, mas tem até 16 de setembro para fazê-la, assim como os demais partidos.
Neste sábado (5), o PT se reúne para confirmar o deputado estadual Pedro Kemp como candidato, e Eloísa Prado, ex-secretária de Assistência Social do Governo de Mato Grosso do Sul, como canditada a vice.
Também indicaram pré-candidatos a chefe do Executivo de Campo Grande, SD, PSOL, Avante, PCdoB, PSL, MDB, DC, Podemos, PSC, PV, Republicanos, PP e PL.
Maioria destas legendas já marcou datas de convenção, enquanto outras aguardam ajustes internos para definirem e anunciarem.
Por causa da pandemia, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) resolveu adiar a eleição que seria em 4 de outubro, para 15 de novembro. Onde houver segundo turno, a votação será em 29 de novembro.
Até aquele mês, a expectativa é que a situação esteja controlada e os riscos de contágio do coronavírus sejam minimizados. Em Campo Grande, a taxa de contaminação está em 1,03 e, há uma semana, estava em 1,09. O esperado para se considerar controlado e abaixo de 1.
