‘Próximo pode diminuir’, diz presidente de Câmara que subiu salários em 50% em plena pandemia

Com o reajuste nos salários dos vereadores de Rio Negro promulgado em 10 de junho, o presidente Evaldo Paes (PSD) afirmou que ‘não significa’ que o aumento terá de ser aplicado, necessariamente. “O próximo presidente pode diminuir”. Em sessão do dia 1º, a proposta teve sete votos favoráveis e dois contrários. As remunerações sobem de […]

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Com o reajuste nos salários dos vereadores de Rio Negro promulgado em 10 de junho, o presidente Evaldo Paes (PSD) afirmou que ‘não significa’ que o aumento terá de ser aplicado, necessariamente. “O próximo presidente pode diminuir”.

Em sessão do dia 1º, a proposta teve sete votos favoráveis e dois contrários. As remunerações sobem de R$ 2.350 para R$ 3.525, que representa 50% a mais. Porém, o acréscimo começará a valer na próxima legislatura, em janeiro de 2021.

“É bom salientar que este é o teto máximo que os próximos vereadores terão, não significa que vai acontecer. O próximo presidente pode diminuir”, afirmou o dirigente. Ele também ressaltou que, apesar do reajuste nos salários, os parlamentares diminuíram o valor das diárias pagas pela Câmara, de R$ 535 para R$ 197.

O acréscimo salarial aprovado chama atenção ainda maior devido à pandemia de coronavírus (Covid-19) e os reflexos econômicos que a situação causa. “A gente entende, mas tinha de existir a votação, porque é lei. E, infelizmente, coincidiu com a pandemia”.

Os parlamentares tinham de analisar a proposta, mas não, necessariamente, aprová-la. “A opção de voto é de cada um”, respondeu o presidente, acrescentando que havia ‘defasagem exorbitante em quase 20 anos’.

Toda despesa e remuneração do Legislativo municipal são bancadas com dinheiro repassado pelo Executivo, todo ano, no chamado repasse do duodécimo. Em Rio Negro, a Casa de Leis recebe 7% da receita municipal e o reajuste aprovado está dentro deste patamar.

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