A Prefeitura de Campo Grande sancionou lei que reconhece atividade religiosa como essencial para a população, ‘em tempos de crises ocasionadas por moléstias contagiosas ou catástrofes naturais’. A medida foi apresentada pelo vereador Papy (SD) na Câmara Municipal, em virtude da pandemia de coronavírus (Covid-19) – em meados de março até abril, templos religiosos não puderem abrir as portas, por ser locais de grande aglomeração.
“O Município de Campo Grande reconhece as atividades religiosas realizadas nos seus respectivos templos, e fora deles, como atividades essenciais a serem mantidas em tempos de crises oriundas de moléstias contagiosas ou catástrofes naturais”, traz o único artigo sobre a legislação.
O projeto de lei foi apresentado na primira quinzena de abril, quando Mato Grosso do Sul tinha apenas 131 casos e 5 mortes provocadas pelo Covid. Hoje são 924, segundo boletim mais recente, divulgado no domingo (24), e 17 mortes. Comércio de rua, camelódromo, shoppings, ônibus e praticamente todos os serviços funcionam, mas com regras. Somente suspensão de aulas e toque de recolher foram mantidos.