Pré-candidata a prefeita de Ribas do Rio Pardo é exonerada do cargo na Assembleia

O presidente da Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) Paulo Corrêa (PSDB), exonerou Adriana de Sousa Peixoto Moureira do cargo em comissão que ocupava. Ela é candidata a prefeita do município de Ribas do Rio Pardo pelo PTB. A exoneração foi publicada no Diário Oficial Legislativo na última quarta-feira (1º), mas com data […]

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O presidente da Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) Paulo Corrêa (PSDB), exonerou Adriana de Sousa Peixoto Moureira do cargo em comissão que ocupava. Ela é candidata a prefeita do município de Ribas do Rio Pardo pelo PTB.

A exoneração foi publicada no Diário Oficial Legislativo na última quarta-feira (1º), mas com data de 30 de junho. Adriana ocupava o cargo de Auxiliar de Apoio Legislativo, símbolo PLAI.03.5 e tinha salário de R$ 1.110,78, conforme consta no Portal da Transparência da Alems. 

Adriana é casada com Roberson Moureira, ex-prefeito do município que em 2018 foi demitido imediatamente do cargo de engenheiro civil, que exercia na Prefeitura de Ribas do Rio Pardo desde 2 de outubro de 1991, quando tomou posse do concurso. A decisão foi do juiz da Comarca de Ribas do Rio Pardo-MS, Idail De Toni Filho baseada na denúncia do Ministério Público.

No caso, o juiz acolheu pedido do MPE (Ministério Público Estadual) que também pediu para incluir o nome de Roberson no CNCIA (Cadastro Nacional de Condenados por ato de Improbidade Administrativa), pertencente ao CNJ.

O ex-prefeito foi condenado e enquadrado como ‘ficha suja’, após certificação publicada em 22 de abril de 2018, pelo Superior Tribunal de Justiça, quando ficou determinada perda da função pública. Na ocasião, Roberson teve seus direitos políticos suspensos e ficou politicamente inelegível.

A Ação Civil Pública na qual Roberson foi condenado, ajuizada em 2012, trata da Violação aos Princípios Administrativos, referente a contratação irregular de 477 servidores.

Segundo o Ministério Público Estadual, a prática onerou os cofres públicos mensalmente em quase um milhão de reais.

Roberson nunca realizou qualquer concurso público, e no entendimento do MP, as contratações possuíam caráter político-eleitoreiro.

 

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