População consegue baixar imposto do ICMS da gasolina nas ruas, diz Catan
O deputado João Henrique Catan (PL), um dos cinco parlamentares que votaram contra o aumento do ICMS (Imposto sobre Circulação de Bens e Serviços) no litro da gasolina, disse nesta quinta-feira (27) que a população tem o poder de conseguir o recuo do imposto, se for às ruas. Com o aumento de 5% no valor […]
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O deputado João Henrique Catan (PL), um dos cinco parlamentares que votaram contra o aumento do ICMS (Imposto sobre Circulação de Bens e Serviços) no litro da gasolina, disse nesta quinta-feira (27) que a população tem o poder de conseguir o recuo do imposto, se for às ruas.
Com o aumento de 5% no valor do combustível, o efeito cascata pode começar com a subida no preço da cesta básica, segundo economistas, o que acarreta em mais impostos ao bolso do consumidor sul-mato-grossense.
O parlamentar afirmou que começou sua trajetória política de um movimento nas ruas. “Eu vim de um movimento de rua em que as pessoas diziam que era uma insanidade derrubar uma Presidente da República (Dilma), que a união das pessoas não daria em nada. Loucura seria se as pessoas não se reunissem para cobrar seus representantes; nas ruas, o povo, tira o meu mandato, derruba cargos, gestores, políticas e inclusive o imposto”, comentou.
Catan comparou o aumento de impostos a um remédio amargo que a população toma há tempos, mas que parece não ter resultado. “Quando criança minha mãe dizia: filho o remédio bom é o amargo, você prefere tomar ele e sarar logo de uma vez, ou você quer ficar tomando o outro até sabe-se quando? Eu sempre escolhi o amargo, mas a população toma deste remédio goela abaixo há anos, só o doente nosso é que não sara nunca!”, disse.
Questionado se os parlamentares deveriam analisar a possibilidade de revogar o aumento, o deputado explicou que a situação deveria, primeiro, ser analisada pelo governador. “Porque a LRF [Lei de Responsabilidade Fiscal] impõe a necessidade de indicar as receitas com eventual mudança. Mas, chegando na ALMS [Assembleia Legislativa] o debate seria restaurado!”, analisou.
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