Indefinição na CCJR deve travar análise de projetos na ALMS até março

A disputa entre os deputados da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul para integrar a CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e Redação), adiará os trabalhos de análise de projetos da Casa, primordiais para o efetivo trabalho dos legisladores, para março. Nesta quarta-feira (19), membros dos blocos ainda se reúnem para definir as indicações à […]

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A disputa entre os deputados da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul para integrar a CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e Redação), adiará os trabalhos de análise de projetos da Casa, primordiais para o efetivo trabalho dos legisladores, para março. Nesta quarta-feira (19), membros dos blocos ainda se reúnem para definir as indicações à Comissão.

Apesar de terem retornado do recesso legislativo no último dia 4 de fevereiro, os deputados não analisaram propostas deste ano na Casa. É na CCJR que os deputados analisam a constitucionalidade das propostas e avaliam se a ideia dos deputados da Assembleia ou se projetos do governo seguem para serem votados pelos parlamentares em plenário ou não.

Considerada a mais importante, a Comissão é composta por cinco membros, sendo dois dos blocos G11 e G8 e um do PSDB. Nenhum deles definiu quem serão parlamentares que farão a composição.

Com reuniões às quartas pela manhã, a Assembleia entra na terceira semana sem análises da CCJR. Com o feriado de Carnaval, os trabalhos devem retornar apenas em março. De acordo com a assessoria, ainda não há publicação de nada relativo ao feriado da próxima semana.

No entanto, foi informado que ‘geralmente’ é seguido o calendário do Executivo, que prevê retorno ao expediente ao meio-dia da próxima quarta-feira (26).

Disputas

Na última semana, o G8 havia anunciado que Eduardo Rocha (MDB) e Lídio Lopes (Patri) seriam os indicados, logo após o deputado Cabo Almi (PT) reclamar que haviam indicado para liderança e vice, respectivamente, os mesmos deputados.

Porém, Lopes negou a informação na terça-feira (18). “Não estou sabendo de nada. Nós definimos quem será líder e vice do bloco”, afirmou, referindo-se a Rocha e ao deputado Cabo Almi (PT), que ficou como vice após reunião realizada na presidência da Casa. O G11 se reúne nesta quarta de manhã para decidir os indicados.

Os parlamentares devem escolher entre os três que tentam a vaga: Evander Vendramini (PP), João Henrique (PL) e Gerson Claro (PP) que, apesar de ser o líder do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) na Casa, não estaria abrindo mão da sua vaga na Comissão, segundo deputados do bloco que preferem não se identificar.

Nem mesmo o PSDB escapou da indefinição. De acordo com o líder, Rinaldo Modesto, ele mesmo pode assumir a vaga de Marçal Filho, que estaria deixando a composição por ser o pré-candidato tucano à Prefeitura de Dourados.

Porém, Marçal afirmou que só iria definir se é o candidato se fosse ‘para valer’. Reinaldo Azambuja teria compromisso de apoiar o deputado Barbosinha (DEM), que já anunciou disputar na cidade. O demista foi líder do governo na Assembleia em 2019. Com a indefinição sobre alianças, os tucanos também não sabem quem deverá compor a CCJR.

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