Em reunião com TSE, prefeitos de MS defendem adiar eleições para 2021
Em videoconferência encerrada há pouco com o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), a Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul) informou a posição da maioria dos gestores do Estado pela não-realização das eleições municipais neste ano. O adiamento para 2021 é defendido devido à falta de condições sanitárias em decorrência da pandemia do […]
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Em videoconferência encerrada há pouco com o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), a Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul) informou a posição da maioria dos gestores do Estado pela não-realização das eleições municipais neste ano. O adiamento para 2021 é defendido devido à falta de condições sanitárias em decorrência da pandemia do novo coronavírus, cujos números de contaminação têm aumentado em todo o País.
“Esse ano não tem condições de realizar a eleição por conta da pandemia, porque não existe nenhuma informação concreta de que a pandemia vai estar menos em novembro. Não se tem essa informação com certeza”, informou o presidente da entidade e prefeito de Bataguassu, Pedro Arlei Caravina, sobre o posicionamento da maioria dos gestores em MS.
Na reunião desta segunda-feira (29), Caravina representou a região Centro-Oeste e apresentou as reivindicações ao lado de outros quatro representantes, do Norte, Nordeste, Sul e Sudeste. A conversa foi mediada pelo presidente do TSE, ministro Luis Roberto Barroso.
“Como ele já tinha dito numa videoconferência no Senado que não descartava a possibilidade da não-eleição nesse ano, eu fiz essa pergunta se não era o momento de decidir já, ao invés de mudar a data pra novembro, já que não há certeza nenhuma que em novembro a situação vai estar controlada”, explicou Caravina sobre a reivindicação feita em nome dos prefeitos.
De acordo com ele, Barroso informou que a mudança na data da votação em primeiro turno para 15 de novembro foi tomada após ouvir especialistas médicos, com base em perspectiva que em setembro a curva de contaminação comece a cair. Mas caso não concretizem previsões, nova reunião deve ser chamada e não é descartado pelo TSE o adiamento para o próximo ano. Mesmo assim, prorrogação de mandatos é descartada.
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