Em 500 dias, nove ministros deixaram o Governo de Jair Bolsonaro
Nesta sexta-feira (15) subiu para nove o número de ministros que foram demitidos ou pediram demissão do Governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). No mesmo dia em que a gestão completa 500 dias desde a posse do presidente, o Brasil se encontra sem ministro da Saúde durante enfrentamento à pandemia do coronavírus. Nelson Teich […]
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Nesta sexta-feira (15) subiu para nove o número de ministros que foram demitidos ou pediram demissão do Governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). No mesmo dia em que a gestão completa 500 dias desde a posse do presidente, o Brasil se encontra sem ministro da Saúde durante enfrentamento à pandemia do coronavírus.
Nelson Teich
Ex-ministro da Saúde, Nelson Teich pediu demissão nesta sexta-feira (15) do cargo que assumiu durante a pandemia do coronavírus. Teich permaneceu à frente do Ministério da Saúde por menos de um mês. Durante coletiva de imprensa, o ex-ministro afirmou que a “vida é feita de escolhas” e que ele decidiu sair do ministério. O motivo oficial não foi revelado, entretanto os posicionamentos de Teich eram contrários aos do presidente Jair Bolsonado, que defende o uso em massa da cloroquina.
Sérgio Moro
Ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro pediu demissão em 24 de abril. Após pedir exoneração do cargo, Moro acusou o presidente de interferir nos trabalhos da Polícia Federal.
Henrique Mandetta
Ex-ministro da Saúde, Henrique Mandetta foi demitido por Bolsonaro em 16 de abril. Mandetta foi demitido após divergir com as medidas defendidas pelo presidente para enfrentamento do coronavírus, como por exemplo o isolamento social. O ex-ministro acredita que o isolamento social deve ser praticado por todos, enquanto Bolsonaro defende o isolamento apenas dos grupos de risco.
Osmar Terra
Ex-ministro da Cidadania, Osmar Terra foi demitido pelo presidente em 13 de fevereiro. Onyx Lorenzoni assumiu a frente do ministério após deixar a Casa Civil.
Gustavo Canuto
Ex-ministro de Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto foi demitido por Bolsonaro em 6 de fevereiro e realocado para o Ministério da Economia. No ministério, Canuto assumiu a presidência do Dataprev (Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência).
General Floriano Peixoto
Ex-ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Floriano Peixoto foi demitido em 21 de junho de 2019. O general foi encaminhado para presidência dos Correios.
Carlos Alberto Cruz
Ex-ministro da Secretaria de Governo, Carlos Alberto Cruz foi demitido pelo presidente em 13 de junho de 2019. O ex-ministro foi o primeiro militar a ser demitido por Bolsonaro.
Ricardo Veléz
Ex-ministro da Educação, Ricardo Veléz foi demitido por Bolsonaro em 8 de abril de 2019. Na época, o ex-ministro enfrentava turbulências na gestão do ministério. O presidente justificou a demissão afirmando que Veléz “não tinha essa expertise” e acabou “acumulando uma série de problemas”.
Gustavo Bebianno
Ex-ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Gustavo Bebianno foi demitido em 18 de fevereiro de 2019. Bebianno permaneceu no cargo por menos de dois meses e segundo o presidente, haviam questões mal entendidas entre eles.
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