Briga interna do PSL de chegou a Brasília e o diretório nacional do partido afirmou nesta terça-feira (15), por meio da assessoria de comunicação, que a convenção feita dia 13 é válida, além de ‘devolver' ao deputado o comando da sigla na cidade.

A despeito dos direcionamentos que tinham sido feitos até então, o parlamentar se colocou à disposição para concorrer ao Paço Municipal. Em pré-campanha, o vereador (PSL) aguardava a confirmação de seu nome e, no domingo, rumores já apontavam que Trutis é quem seria escolhido.

Na segunda-feira (14), a presidente do partido em Mato Grosso do Sul, senadora Soraya Thronicke, destituiu o diretório encabeçado pelo deputado federal e marcou nova convenção para quarta-feira (16), insistindo que Siqueira tinha sido escolhido após análises técnicas.

Agora, o PSL nacional ‘devolveu' a presidência municipal a Loester Trutis e confirmou que a convenção válida é a que o coloca como candidato a prefeito, ao lado de Lilian Durães, como candidata a vice-prefeita. O episódio é mais um capítulo da confusão interna da legenda nas eleições 2020.

Indagado sobre a situação, o vereador Vinícius Siqueira reforçou que cabe ao Judiciário decidir se a reunião será validada. A parlamentar levou ao (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul), na segunda-feira, documento que pede a impugnação da reunião partidária de domingo.

Votação fechada

No domingo, já sob rumores de ‘golpe', a convenção foi feita online e conduzida por Trutis. Em determinado ponto, Siqueira pode se pronunciar e colocar seu nome como pré-candidato a prefeito. O presidente municipal, em seguida, fez o mesmo, e disse que a votação da Executiva, para escolher entre os dois, seria fechada.

Pouco mais de 20 minutos depois, os integrantes voltaram e anunciaram que, por unanimidade, Loester Trutis tinha sido escolhido como candidato do PSL. Ele afirma que pesquisas internas apontaram que ele teria melhor desempenho nas urnas, em comparação com o até então tido como certo na disputa, Vinícius Siqueira.