Aumento de casos se concentra em jovens e não aumenta letalidade, avalia Marquinhos

Prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD) disse nesta quarta-feira (25) que acredita que a cidade ainda não viva uma segunda onda de infecções do novo coronavírus, mas sim um ‘pico’ de contaminação entre jovens, que faz com que, por enquanto, não aumente a letalidade. “As eleições e as festas contribuíram para o aumento da […]

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Prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD) disse nesta quarta-feira (25) que acredita que a cidade ainda não viva uma segunda onda de infecções do novo coronavírus, mas sim um ‘pico’ de contaminação entre jovens, que faz com que, por enquanto, não aumente a letalidade.

“As eleições e as festas contribuíram para o aumento da positividade nos exames. Mas é entre pessoas de 18 e 42 anos. Por isso a taxa de letalidade não aumentou. São pessoas que também não ocupam muitos leitos de UTI. E todos estão fazendo testes. Então a situação é absolutamente monitorada e controlada”, avalia.

Toque de recolher

Nesta quarta-feira (25), após o aumento acelerado de casos de coronavírus, a prefeitura anunciou que Campo Grande voltará a ter toque de recolher entre a meia noite e 5h pelos próximos 15 dias. A medida foi anunciada em reunião com Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), Semadur (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano), Abrasel, além das secretarias de Finanças e Segurança municipais.

O decreto será publicado em edição extra do Diário Oficial ainda nesta quarta. A administração definiu que vai intensificar blitze em festas clandestinas e oficiais para verificar o cumprimento de normas de biossegurança, além de monitorar o trânsito e estabelecimentos. De acordo com o a reunião, serão ampliados em mais 20 os leitos do HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul) e do Pênfigo.

“Muitos jovens entre 20 e 40 anos estão testando positivo e contaminando seus pais, avós. É uma tendência que pode aumentar o número de óbitos daqui 15 dias”, disse o secretário da Sesau José Mauro.

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