AGU pede urgência em recurso contra decisão que afastou Magalhães da Funai
A AGU (Advocacia-Geral da União) interpôs recurso contra decisão da Justiça Federal que suspendeu a nomeação do militar José Magalhães Filho, conhecido como Magalhães do Megafone, na coordenadoria regional da Funai de Campo Grande. O agravo de instrumento foi protocolo na última quarta-feira (6), mesma data em que foi publicada a decisão de afastamento no Diário […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
A AGU (Advocacia-Geral da União) interpôs recurso contra decisão da Justiça Federal que suspendeu a nomeação do militar José Magalhães Filho, conhecido como Magalhães do Megafone, na coordenadoria regional da Funai de Campo Grande. O agravo de instrumento foi protocolo na última quarta-feira (6), mesma data em que foi publicada a decisão de afastamento no Diário Oficial da União.
Conforme resposta da AGU ao Jornal Midiamax, no recurso foi realçada ao Tribunal a necessidade de urgência na apreciação. Enquanto isso, a Advocacia-Geral da União aguarda decisão sobre o caso. Na Funai, o trabalho segue sem nomeação oficial de novo coordenador. Entre os servidores, a expectativa é por um nome do quadro técnico.
O afastamento de Magalhães foi concedido por meio de liminar em ação popular movida pelo Conselho Terena. Na decisão, a juíza da 2ª Vara Federal, Janete Lima Miguel, entendeu que a nomeação de Magalhães ocorreu com desvio de finalidade e que suas falas afrontam a política indigenista prevista na Constituição, gerando instabilidade na instituição.
No pedido de afastamento, o conselho terena pediu urgência na apreciação do caso, apontando risco de uma gestão totalmente contrária à política indigenista. Na ação popular, movida pelo advogado Luiz Henrique Eloy, Magalhães foi descrito como ‘alienado à questão indígena do Estado, marcada notadamente pelo conflito fundiário, assassinato sistêmico de líderes indígenas, alta taxa de suicídio e falta de assistência à saúde indígena’.
Nos autos, a União havia se manifestado contestando o pedido de liminar, alegando que Magalhães possui qualificação técnica ‘considerando que exerceu atividades, durante a sua vida militar, de Encarregado do Setor Financeiro, ou seja, área relacionada às atribuições do cargo’. Também mencionou que a nomeação era discricionária, podendo ser feita a critério do presidente.
Na decisão, a magistrada ressaltou que mesmo a nomeação discricionária é suscetível de controle judicial ‘sob o aspecto da legalidade, razoabilidade e proporcionalidade, sem que implique em violação ao princípio da separação dos poderes’. A liminar considerou ainda a necessidade de adoção de medidas urgentes para enfrentamento ao novo coronavírus nas comunidades indígenas.
Notícias mais lidas agora
- Polícia investiga ‘peça-chave’ e Name por calúnia contra delegado durante Omertà
- Ex-superintendente da Cultura teria sido morto após se negar a dar R$ 200 para adolescente
- Suspeito flagrado com Jeep de ex-superintendente nega envolvimento com assassinato
- Ex-superintendente de Cultura é assassinado a pauladas e facadas no São Francisco em Campo Grande
Últimas Notícias
Motociclista desvia de carro, cai em avenida e morre após outro veículo passar por cima de sua cabeça em Campo Grande
Rapaz perdeu o equilíbrio ao desviar de um carro e acabou sendo atingido por outro enquanto estava caído no chão
Rapaz é encaminhado para pronto-socorro após ser esfaqueado na Orla Ferroviária em Campo Grande
Após sofrer o ferimento, vítima caminhou até a esquina da Calógeras com a Maracaju, onde pediu socorro a populares
Jovem de 20 anos é ameaçado após comprar pacote de conteúdo adulto em Campo Grande
Coagido, rapaz atendeu às ameaças do autor, que exigiu dinheiro para não divulgar conversas
Enfermeira procura polícia para denunciar paciente em Campo Grande
Paciente da Santa Casa chamou enfermeira de “gorda” e ainda ameaçou profissionais: “Vocês não servem pra nada”
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.