Siqueira, Otávio e Chiquinho discutem por entrevista de Marquinhos ao Midiamax

A entrevista do prefeito Marquinhos Trad (PSD) ao Jornal Midiamax na segunda-feira (21) gerou debate entre os vereadores na Câmara Municipal de Campo Grande nesta terça-feira (22), envolvendo Vinicius Siqueira (DEM), Chiquinho Telles (PSD) e Otávio Trad (PTB). O primeiro contestou o prefeito, enquanto os demais o defenderam. Tudo aconteceu em plenário e começou com […]

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A entrevista do prefeito Marquinhos Trad (PSD) ao Jornal Midiamax na segunda-feira (21) gerou debate entre os vereadores na Câmara Municipal de Campo Grande nesta terça-feira (22), envolvendo Vinicius Siqueira (DEM), Chiquinho Telles (PSD) e Otávio Trad (PTB). O primeiro contestou o prefeito, enquanto os demais o defenderam.

Tudo aconteceu em plenário e começou com a fala de Siqueira, que questionou a entrega de 20 ônibus para o transporte coletivo e um suposto discurso de que o prefeito não teria responsabilidade em fiscalizar o contrato com o Consórcio Guaicurus.

“O prefeito tem total responsabilidade por fiscalizar também. Prefeito, não afaste de ti esse cálice”, bradou Siqueira enquanto teve direito a fala. Ele também demonstrou descontentamento com a postura de Marquinhos em adotar tom positivo ao falar que, na gestão dele, o aumento foi de apenas R$ 0,25.

Logo em seguida, o vereador Otávio Trad pediu a fala e defendeu o Marquinhos, que é seu tio. “Grande parcela desse evento de hoje deve-se ao poder de fiscalização do prefeito, que tem cobrado a renovação da frota”, disse Trad, que completou. “São mencionadas apenas críticas. Oposição por oposição faz assim”, finaliza.

Já Chiquinho usou sua fala para falar das obras feitas por Marquinhos e sobre propostas como a redução da Cosip (Contribuição para o Custeio do Serviço de Iluminação Pública) nas contas de energia elétrica. “Se não querem ver, é difícil colocar na cabeça da oposição que quer ser oposição por ser. É difícil”.

O vereador líder do prefeito na Câmara ainda reclamou que “os pontos bons ninguém vê, os negativos é mais fácil atirar pedra” e explicou que a opção de ônibus com climatizadores ao invés de ar-condicionado foi escolhido pela possibilidade de usar os climatizadores com a janela aberta, o que não ocorre com o ar-condicionado.

Essa escolha também foi criticada por Siqueira. “De 535 carros, ele chama a gente para inaugurar 20 só, 3% de renovação da frota e nenhum com ar-condicionado, todos climatizadores. Vamos fazer um projeto de lei para mudar o ar-condicionado da sala dele para climatizador, vamos ver se ele vai gostar”, encerra Siqueira.

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