‘Se achou que o tom foi ameaçador ele é uma moça’, cutuca Trutis sobre Wellington

O deputado federal Loester Trutis (PSL) afirmou, em entrevista ao Jornal Midiamax, que não considerou ameaçadora a forma com a qual se dirigiu ao vereador de Campo Grande, delegado Wellington (PSDB). Para ele, a forma do tratamento foi a de que “um homem fala com outro”. “Se ele achou que o tom que eu usei […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

O deputado federal Loester Trutis (PSL) afirmou, em entrevista ao Jornal Midiamax, que não considerou ameaçadora a forma com a qual se dirigiu ao vereador de Campo Grande, delegado Wellington (PSDB). Para ele, a forma do tratamento foi a de que “um homem fala com outro”.

“Se ele achou que o tom que eu usei foi ameaçador ele é uma moça. Eu usei um tom que um homem fala com o outro. Falei: ‘ó, você é um vereador medíocre, você tem telhado de vidro. Se você vier bater em mim na minha rede social você não aguenta comigo. Se você vier bater em mim eu vou bater de volta’. Entendeu?”, declarou Loester.

Os dois se desentenderam na manhã desta quinta-feira (2), depois que o deputado criticou em seu Twitter a forma como é usada as moções de congratulações. O vereador, ao lado do colega Eduardo Cury (SD), apresentaram uma Moção de Repúdio sobre o tweet e usaram a tribuna da Câmara para rebater.

Trutis chegou a mandar um áudio para uma pessoa que trabalha com o vereador dizem que Wellington tem “telhado de vidro” e não deveria bater de frente com ele. “Bicho, se ele realmente fizer isso, fala para ele que ele tem telhado de vidro meu irmão, e eu vou para cima dele com força, que eu não citei o nome dele. Se ele citar o meu nome numa nota oficial da Câmara, bicho, aí ele vai ter que me aguentar, porque aí eu vou ser específico no nome dele”, declarou.

Após o áudio, delegado Wellington disse que registraria um boletim de ocorrência por ameaça, que segundo ele, foi feita por Trutis fora de sua atuação como parlamentar, portanto “trata-se de um crime comum no qual ele ameaça um parlamentar”.

Logo depois da moção de repúdio ser aprovada, Loester publicou um vídeo em sua rede social, em que chama Wellington de “vereadorzinho” e o acusou de usar “verba de gabinete como se fosse sua”.

“O senhor [delegado Wellington] bem que podia falar do excesso de publicidade que o senhor gasta com a sua verba de gabinete, o excesso de cargo de confiança que o senhor usa aí, o excesso de pessoas cedidas. A gente vai fazer um poste sobre isso aí, já que eu mandei um áudio para o senhor, vendo se a gente poderia resolver isso entre nós dois”, diz o deputado em trecho do vídeo.

Twitt não era sobre vereadores de Campo Grande

De acordo com o deputado em entrevista ao Jornal Midiamax, o tweet que gerou todo o problema não se tratava especificamente sobre os vereadores de Campo Grande e sim do Brasil como um todo. “Eu olho muito vereadores e deputados estaduais do Brasil inteiro, eu e a minha equipe a gente segue, e a gente viu, não era nem uma coisa específica com a Câmara de Campo Grande, a gente viu que isso é uma coisa muito recorrente”, declarou.

Apesar de ser contra esse tipo de iniciativa, Trutis garantiu que não vai jogar fora quando a moção de repúdio chegar até ele. Pelo contrário, o deputado garantiu que vai emoldura-la e guardá-la em seu gabinete. “Eu não, vou guardar com muito carinho, vou enquadrar, vou botar lá no meu gabinete lá, porque quando uns vereadores igual esses, igual o Cury, que já foi investigado por um monte de coisas, e um cara bem medíocre igual o Wellington me dar uma moção dessa eu sei que estou no caminho certo”.

Conteúdos relacionados

prefeito urt eleições