Em convenção estadual do MDB neste domingo (15), a senadora (MDB) revelou que se sentiria ‘honrada' em ser escolhida pelo partido para disputar as eleições em no próximo ano.

“Eu acho que o homem público não pode ter vontade. Ele tem que saber que precisa cumprir missão. Pra mim seria uma honra ser candidata a prefeita em Campo Grande”, declarou a senadora.

Ela ressaltou, contudo, que no Senado Federal acredita estar ‘no lugar certo e na hora certa' e, por isso, tem conseguido obter recursos extra para o Estado, inclusive para a Capital. “Eu liguei essa semana tem dois dias para o Marquinhos [Trad, PSD]. A princípio, dia 31 eu vou ter certeza, consegui recurso extra de R$ 10 milhões via Sudeco para ponte de concreto, para obra de infraestrutura, para maquinário, enfim o que o prefeito quiser”, detalhou. 

De acordo com ela, se não estivesse em Brasilia (DF) dificilmente conseguiria a liberação de valores como esse e outros que estão sendo destinados aos municípios. Já sobre 2020, a senadora sul-mato-grossense aposta em pesquisa de intenção de voto para saber se a população aprova a inclusão de seu nome na disputa.

O MDB já anunciou que terá candidato ao Governo, mas o mais cotado seria o ex-governador (MDB). “Tudo é uma questão de saber se a sociedade nos quer. E se ela quiser que eu seja candidata a pesquisa que vai dizer candidata a quê”, ressaltou. 

Renascimento

Na convenção do MDB neste domingo (15), Simone defendeu que o partido volte às origens inspirado nas lideranças que teve no Estado – como os ex-senadores Nelson Trad e Juvêncio César da Fonseca e o ex-governador Wilson Barbosa Martins. Na avaliação dela, esse retorno deve ser feito aproveitando a experiência do ex-governador André Puccinelli (MDB), figura de maior experiência dentro da legenda.

“O MDB tomou consciência de que é preciso renovar e se reinventar. E é reinventar não pra fazer um novo, mas pra voltar às origens. As origens aqui ó, por isso essa foto do Doutor Wilson, do meu pai, de Juvêncio. O único que ficou desses é o André, a gente tem que aproveitar a experiência do André e ele tem que passar o bastão ainda vivo. Se Deus quiser vai viver por mais 30, 40 anos. Mas passar essa experiência pra nós que somos novos”, afirmou.

Para Simone, a troca do comando que passou de André ao ex-deputado estadual Junior Mochi, por meio de chapa de consenso, é uma demonstração dessa proposta e agora é hora de buscarem lideranças para ‘refundar ‘ o partido, que ela avalia fundamental na história do Estado. “Não tem uma grande obra desse Estado , não tem um grande momento histórico de Mato Grosso do Sul e mesmo de Campo Grande que não tenha tido a marca do MDB ou dos homens históricos do MDB”, finalizou.