Em meio às diferentes opiniões sobre projeto anunciado pela prefeitura de comprar e reformar o , no Centro, para transformar em moradias populares, vereadores apostam na obra como o início da solução para prédios abandonados na região central.

“Esse deverá ser só o princípio para dar encaminhamento a essas obras abandonadas no Centro”, afirmou Chiquinho Telles (PSD), comemorando a proposta da administração. Segundo ele, é preciso dar destino às muitas obras abandonadas na região. Além disso, o vereador avalia a necessidade de presença humana constante no Centro, não somente pela população que sai dos bairros diariamente.

Para o vereador (PDT), a acomodação de famílias ‘vai ser uma oportunidade pra povoar o centro e dar uma vida noturna pra ele’. “Aquele imóvel estava empacado ali há quantos anos?”, questionou, completando que mais do que uma questão de moradias, a proposta poderá desenvolver o Centro.

Na avaliação de Júnior Longo (PSB), é preciso otimizar a utilização da infraestrutura já existente no Centro levando a população para viver lá. “Isso ajuda resgatar centro da nossa cidade. Fora que precisamos diminuir o déficit habitacional”, afirmou, ressaltando que é preciso ver o valor de comercialização do prédio para ‘saber se o recurso está sendo bem empregado’.

“Entendo que ajudará a fomentar o comércio, o empreendedorismo, trazendo as pessoas para circularem na região, inclusive intensificando o movimento aos fins de semana”, ponderou (PP), dizendo não ver problemas caso a alternativa forneça segurança e as estruturas necessárias para os possíveis moradores.

Prédio para serviços públicos

(PT) avaliou como apertado o tamanho das futuras moradias e demonstrou preocupação com o sistema elétrico, encanamento de água e as melhorias que precisarão ser feitas no local. “Tem que rever toda a estrutura desse prédio pra colocar pessoas dentro dele”, disse.

Mesmo assim, ele elogiou equipe técnica do prefeito e as obras que têm sido feitas na Capital. “Ele [] pode até estar acertando sim, porque até agora ele vem acertando, mas eu acredito que se falar em R$ 38 milhões daria pra construir casa sim fora do Centro”, ressaltou. Na avaliação dele, melhor opção seria comprar e reformar o hotel para que ele abrigasse serviços públicos e evitasse o pagamento de aluguel pela administração.