A Prefeitura de pleiteia no Ministério do Desenvolvimento Regional recursos na ordem de R$ 38 milhões para desapropriar e reformar o Campo Grande, para, posteriormente, construir unidades habitacionais, afirmou ao Jornal Midiamax o chefe do Executivo municipal Marquinhos Trad (PSD).

apresentado em 2018 tenta recursos do programa federal “Pró-Moradia”, que destina dinheiro para desapropriação e reforma de prédios abandonados nos centros das cidades. A ideia, caso a Capital consiga a verba, é construir 260 unidades habitacionais “em regime de locação social”.

Da década de 1960, o prédio está localizado na Rua 13 de Maio, quase esquina com a Rua Cândido Mariano Rondon. O extinto hotel fica ao lado da Econômica Federal e possui 13 andares, fora o térreo e subsolo.

Na ideia da prefeitura, o hotel, se for desapropriado, teria o térreo destinado a um setor de atendimento do município e, no piso superior, a base da Guarda Municipal do Centro. Segundo o prefeito, o recurso para desapropriação foi estimado em R$ 13 milhões e, R$ 25 milhões, seriam para reforma e adequações.

“Esse projeto foi apresentado no ano passado. Todavia, todos os projetos estavam parados. Começaram a retomar na semana passada, hoje já vim pra reivindicar esse projeto para Campo Grande”, disse Marquinhos Trad.

O assunto deve ser tratado às 16 horas (de Brasília) com o ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto. Além deste tema, o chefe do Executivo municipal vai tratar sobre a liberação de verba para 588 moradias do programa Minha Casa, Minha Vida, que já foram pré-aprovadas pela Caixa Econômica Federal.

Ainda no setor habitacional, está a transferência da Carteira Imobiliária e gestão do programa federal para os municípios, o que prevê aumento de caixa e capacidade de investimentos para novas moradias. Há, ainda, projeto para  construção de 2 mil casas, que deve ser apresentado em 60 dias. Hoje, o prefeito foi confirmar apoio da bancada federal de MS e do ministro para este assunto.