Após a direção regional do PP em Mato Grosso do Sul informar que segurava a definição da presidência enquanto aguardava conversa com o deputado federal Luiz Ovando (PSL), um dos cotados para o cargo, o parlamentar informou que não cogita deixar o partido do presidente Jair Bolsonaro (PSL).
“Oficialmente não fui convidado e no momento não cogito mudar de partido”, informou ao ser questionado pelo Jornal Midiamax sobre os planos dos progressistas. Em seu primeiro mandato, Ovando segue como base aliada do Governo Federal no Congresso.
Enquanto isso, o PP continua sem presidente em MS. A intenção da legenda era conseguir não somente um dirigente partidário, mas um representante na Câmara dos Deputados o que traria, inclusive, direito a participação no fundo partidário.
Abuso de autoridade
O parlamentar comentou ainda a sanção do presidente Jair Bolsonaro ao PL do abuso de autoridade, publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (05). O texto aprovado pela Câmara dos Deputados recebeu 19 vetos a 36 dispositivos. A proposta havia gerado polêmica entre diversos segmentos da sociedade, que temiam engessamento do trabalho investigativo contra entes públicos. Para Ovando, o presidente agiu corretamente ao aprovar o PL. “Vamos aguardar a votação do Congresso”, afirmou, referindo-se à análise do Congresso Nacional que poderá derrubar os vetos presidenciais.
