Mais um vereador será julgado por denúncia de quebra de decoro parlamentar

O mandato do vereador Idenor Machado (PSDB) será julgado às 17h desta segunda-feira (20), após denúncia de quebra de decoro parlamentar. Ele é o último político a ser julgado pela Câmara de Vereadores de Dourados, distante 233 km de Campo Grande. Idenor ficou preso por oito dias, devido a Operação Cifra Negra, que apura suposto […]

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Idenor é último vereador a ter mandato julgado. (Foto: Reprodução)
Idenor é último vereador a ter mandato julgado. (Foto: Reprodução)

O mandato do vereador Idenor Machado (PSDB) será julgado às 17h desta segunda-feira (20), após denúncia de quebra de decoro parlamentar. Ele é o último político a ser julgado pela Câmara de Vereadores de Dourados, distante 233 km de Campo Grande.

Idenor ficou preso por oito dias, devido a Operação Cifra Negra, que apura suposto esquema de corrupção envolvendo fraudes em processos licitatórios na Casa de Leis.

Na sessão do hoje, segundo informações do Dourados News, o parecer do relator Junior Rodrigues (PR) é pela perda de mandato de Idenor. São necessários 13 votos favoráveis ao relatório, para o vereador ter o  mandato cassado. Toninho Cruz (PSB) e Marinisa Mizoguchi (PSB), não podem participar do julgamento, já que são partes interessadas.

Machado foi afastado do cargo de vereador pela Justiça, desde 13 de dezembro. Além dele, outros dois parlamentares, Cirilo Ramão (MDB) e Pedro Pepa (DEM), o ex-vereador Dirceu Longhi (PT), ex-servidores da Câmara e empresários, acabaram presos na ação desencadeada pelo Ministério Público Estadual.

Na semana passada, Cirilo e Pepa foram absolvidos da cassação, porém, continuam afastados da Câmara por determinação judicial. Suplentes assumiram os cargos.

A única vereadora que perdeu o mandato, foi Denize Portollan (PR), também alvo de processante por quebra de decoro parlamentar, mas em outra operação, a Pregão, que investiga sobre esquema de fraudes em licitações na prefeitura.

Por unanimidade, Denize perdeu a cadeira na Casa de Leis, no dia 7 deste mês. Apesar de ser presa ocupando o cargo legislativo, na época em que se iniciou a investigação, Denize atuava como secretária de Educação.

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