Gerson Claro cogita, ‘se tiver apoio’ assumir presidência do PP em MS
O deputado estadual Gerson Claro (PP) declarou nesta segunda-feira (29) que pode ser um dos nomes para presidir o partido após o fim do mandato do atual presidente, o ex-prefeito Alcides Bernal, que termina em agosto deste ano. Segundo o parlamentar, ele não vê problemas em uma possível sucessão à atual Executiva, caso tenha apoio […]
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O deputado estadual Gerson Claro (PP) declarou nesta segunda-feira (29) que pode ser um dos nomes para presidir o partido após o fim do mandato do atual presidente, o ex-prefeito Alcides Bernal, que termina em agosto deste ano. Segundo o parlamentar, ele não vê problemas em uma possível sucessão à atual Executiva, caso tenha apoio de seus companheiros de legenda.
“Todo mundo que faz política tem que ter pretensão de ocupar um espaço de poder. Eu respeito o pessoal que está antes. Partido político não é que nem o Exército, que tempo é patente, partido político não é antiguidade, partido político é articulação, é capacidade de você conquistar companheiros. Então, se dentro do grupo tiver possibilidade, se a gente for um nome ventilado, se puder assumir, eu não vejo problema nenhum, eu gosto disso, gosto da militância política”, declarou Claro.
A saída de Bernal do comando do PP já é ventilada desde o início do ano. Alguns filiados do partido têm reclamado com relação à postura do atual presidente que, segundo eles, não iniciou nenhuma articulação para as eleições municipais que ocorrem em 2020.
Alguns membros do partido em Mato Grosso do Sul, incluindo o próprio Bernal, procuraram a Executiva Nacional para tentar conter a crise da sigla no Estado.
Para Gerson Claro, porém, a troca no comando do partido seria essencial para ajudar a legenda a “crescer”. “Acho que para o partido crescer, quanto mais uma pessoa ficar muito tempo no comando é ruim. Mas eu acho que a presença do Bernal, como já foi prefeito, já disputou uma eleição, ela é bem-vinda”.
Segundo o deputado, a ampliação do PP para a participação de mais gente, com projetos diferentes, seria uma forma de “trazer mais gente para disputar uma eleição municipal”.
“Eu não vejo problema nenhum, partido político não é maçonaria para todo mundo pensar igual, partido político é ter divergência, crescer na diferença. Eu não vejo problema de ter pessoas que pensam diferentes ou que tem projetos diferentes dentro do mesmo partido”, afirmou.
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