Em comissão, Rose questiona se prova do Enem será afetada com trocas
A deputada federal Rose Modesto (PSDB) faz parte da Comissão Externa de Educação da Câmara dos Deputados e, segundo ela, um dos questionamentos que o grupo fará ao MEC (Ministério da Educação) e ao Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) será sobre os efeitos que as trocas feitas na autarquia podem […]
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A deputada federal Rose Modesto (PSDB) faz parte da Comissão Externa de Educação da Câmara dos Deputados e, segundo ela, um dos questionamentos que o grupo fará ao MEC (Ministério da Educação) e ao Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) será sobre os efeitos que as trocas feitas na autarquia podem gerar sobre o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).
A Comissão Externa, de acordo com Modesto, é diferente da Comissão de Educação da Câmara. E um dos assuntos discutidos pelo grupo é, justamente, o Enem, o qual é de competência da deputada sul-mato-grossense.
A parlamentar afirmou que na próxima terça-feira (21) o grupo irá se reunir para apresentar alguns requerimentos ao Governo Federal. “A parte que compete a mim, sobre o Enem, é justamente isso que vai ser questionado. Se com essa troca, a gente não corre risco de ter o calendário do Enem alterado e também sobre a questão da segurança da prova”.
Segundo a deputada, ela vê com “preocupação” as trocas feitas no comando do Inep, que é responsável pela elaboração das provas do Enem. “Vejo com preocupação e ao mesmo tempo, mais do que nunca, o Congresso tem que fazer a parte dele, que é acompanhar”, declarou.
Troca
Nesta sexta-feira (17) o MEC confirmou Alexandre Ribeiro Pereira Lopes, que é servidor público de carreira e atualmente estava na Secretaria Executiva da Casa Civil da Presidência da República, mesmo órgão do ministro da Educação, Abraham Weintraub, como novo presidente do Inep.
Lopes entra no lugar do delegado Elmer Coelho Vicenzi, que assumiu o cargo no dia 22 de abril deste ano e não tinha nem um mês à frente da autarquia, quando foi exonerado na quinta-feira (16), pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL).
De acordo com o Ministério da Educação, a saída de Vicenzi teria ocorrido a pedido, entretanto, há a especulação de que ele tenha sido demitido, assim como seu antecessor, Marcus Vinicius Rodrigues.
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