Dois pesos e duas medidas? Senadora de MS defende ministro indiciado pela PF

Após o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, ser indiciado pela PF (Polícia Federal) por supostas candidaturas-laranjas em 2018 com o PSL, a senadora sul-mato-grossense e correligionária do ministro, Soraya Thronicke, saiu em defesa do chefe da pasta ministerial, usando a presunção de inocência como argumento. Em entrevista a jornalistas em Brasília (DF), ela afirmou […]

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Senadora de MS
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Após o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, ser indiciado pela PF (Polícia Federal) por supostas candidaturas-laranjas em 2018 com o PSL, a senadora sul-mato-grossense e correligionária do ministro, Soraya Thronicke, saiu em defesa do chefe da pasta ministerial, usando a presunção de inocência como argumento.

Em entrevista a jornalistas em Brasília (DF), ela afirmou que é necessário aguardar o trânsito em julgado da sentença condenatória. “Todos são inocentes até o trânsito em julgado da sentença penal condenatória”, frisou a sul-mato-grossense, conforme publicação do jornal O Globo nesta tarde de sexta-feira (4).

O Governo Federal já anunciou que vai manter o ministro no cargo, aguardando o desenrolar o processo. Soraya foi novamente questionada sobre a situação e apenas disse que não “tocaria no assunto” devido a presunção de inocência.

Já quanto a ela ter conversado com o presidente Jair Bolsonaro (PSL) sobre a situação em reunião que aconteceu nesta sexta no Palácio do Planalto, Soraya negou que o indiciamento do ministro foi debatido entre os dois, completando ainda não acreditar que isso crie desgaste no Governo.

Senadora não responde sobre contradição

Soraya também não quis responder se a presunção de inocência defendida por ela é válida apenas para processos em primeira ou também em segunda instância, caso do ex-presidente Lula, preso após condenação em segunda instância.

Ao defender o ministro indiciado, a senadora foi criticada por se contradizer com o que defendia anteriormente, principalmente nas eleições, principalmente em atos voltados contra o PT e ações do partido que governou o país entre 2003 e 2016.

A reportagem do Jornal Midiamax procurou a senadora e sua assessoria em busca de um posicionamento, confirmar as declarações, saber se ela se sentiu mal interpretada ou mesmo se tinha algo a acrescentar do que já foi dito. Contudo, até o fechamento da matéria, nenhuma resposta referente ao assunto foi encaminhada.

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