Discussão entre vereadores termina em confusão na porta de delegacia em MS

Uma discussão entre dois vereadores de Batayporã, cidade vizinho à Nova Andradina, terminou na porta da delegacia local. Um dos vereadores afirma ter sido agredido e registrou boletim de ocorrência contra o outro. Antes disso, eles discutiam a permuta de um terreno público por outro privado. O imbróglio entre Germino Roz (PR) e Cabo Máximo […]

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Cabo Máximo é primeiro da esquerda
Cabo Máximo é primeiro da esquerda

Uma discussão entre dois vereadores de Batayporã, cidade vizinho à Nova Andradina, terminou na porta da delegacia local. Um dos vereadores afirma ter sido agredido e registrou boletim de ocorrência contra o outro. Antes disso, eles discutiam a permuta de um terreno público por outro privado.

O imbróglio entre Germino Roz (PR) e Cabo Máximo (MDB) começou a partir do envio de um projeto de lei da prefeitura para que três terrenos públicos, na área urbana de Batayporã, fossem permutados por outro na zona rural, em frente ao cemitério.

A intenção é usar a área para construir uma capela mortuária, devido a proximidade ao cemitério. A proposta foi enviada para análise dos vereadores na segunda-feira passada (17), e havia pressa por parte do liderança do prefeito que ele fosse votado, revela Germino, que é vice-presidente da Câmara Municipal.

“Estávamos discutindo essa permuta e em determinado momento, o vereador Cabo Máximo (MDB) veio para cima de mim e eu, ao me levantar, levei uma peitada no nariz. Não quis briga e fui até a delegacia para registrar o caso, mas o delegado não estava lá. Quando ligada para o delegado, ele veio e passou a me agredir”, conta Roz.

Perseguição e rasteira

Segundo o vereador do PR, Máximo o perseguiu, querendo pegar seu celular, alegando que havia sido gravado indevidamente, aplicando uma rasteira nele. “Foi tudo muito rápido e depois que ele me derrubou, só me defendi. Não sei se ele me deu socos ou rapaz, só procurei me defender”, completa o vice da Câmara. As agressões logam cessaram.

“Não sou contra a construção da capela. Só acho que essa questão não precisa ser votada agora e tem que ser melhor discutida pelos vereadores. O terreno em frente ao cemitério fica em uma área sem iluminação, longe da cidade, e é do tamanho 20 por 30 metros. São 600 m², menos que os quase 7000 m² dos terrenos na cidade”, diz Roz.

Para ele, a diferença entre a valorização de terrenos rurais e urbanos é diferente, mais uma questão a ser avaliada pelos vereadores. “Uma solução também era reduzir a metragem repassada pela prefeitura nessa permuta, ou então aumentar a metragem do terreno na área rural a ser adquirido”.

O projeto foi à votação nesta segunda-feira (24), dia em que ocorrem às sessões em Batayporã. Contudo, Germino pediu vistas e ele foi adiado para outra data. Ele também reclama que a comissão montada pelo Executivo para avaliar tem como representante da Câmara um comissionado da Casa, ao invés de um vereador.

O delegado de Batayporã, Filipe Davanso Mendonça, afirma que o caso foi registrado como injúria real e que, em 10 dias, todos os envolvidos, entre eles o vereador Cabo Máximo e testemunhas das situações relatadas, serão ouvidas.

A reportagem fez contato com o vereador Cabo Máximo, mas até o fechamento do texto, não obteve retorno com uma posição sobre o ocorrido e posição quanto às acusações feitas contra ele pelo colega por Germino.

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