Projeto de lei enviado pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB) elevando a 30% o ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre a gasolina recebeu apoio de alguns parlamentares.

Na avaliação de Jamilson Name (PDT), a proposta do governador fará ajuste nas alíquotas para o Estado de Mato Grosso do Sul ‘continuar pagando as contas em dia’ – mesmo argumento constantemente defendido por Reinaldo.

Apesar de admitir que, se for aprovado, irá resultar em aumento de imposto para a população, Neno Razuk (PTB) também manifestou intenção de ‘ajudar o Estado’. Ele defende, contudo, a construção de um caminho que não prejudique os cidadãos.

“Vai ter aumento de imposto para a população, trazer alguns benefícios e alguns prejuízos. Vamos ver o que podemos propor de mudança para viabilizar o projeto e ajudar o Estado sem prejudicar a população”, argumentou.

Também em defesa do projeto, Felipe Orro (PSDB) chegou a argumentar que a maior parte dos veículos do Estado é flex e, mesmo com aumento, a população poderá optar por abastecer com etanol. “O governo está querendo estimular o consumo de etanol, mas alguns vão reclamar”, defendeu.

Outros deputados criticaram abertamente o pacote de Reinaldo, contendo projeto com aumento do imposto sobre o combustível. Para Kemp, a medida pode inibir ainda mais o comércio. João Henrique Catan (PL) classificou a proposta como remédio amargo do Governo para o cidadão’.