Professores prometem protesto contra projeto de Reinaldo que diminui piso salarial

Os deputados estaduais devem apreciar em 1º discussão projeto de lei encaminhado pelo governo estadual em regime de urgência em sessão desta quarta-feira (10), mudanças nas regras de professores convocados, como por exemplo, alteração no piso salarial. Mas a proposta não será votada tão facilmente, já que está prevista manifestação por parte dos profissionais, na […]

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Deputados vão analisar projeto enviado pelo governo. (Foto: Luciana Nassar/ ALMS)
Deputados vão analisar projeto enviado pelo governo. (Foto: Luciana Nassar/ ALMS)

Os deputados estaduais devem apreciar em 1º discussão projeto de lei encaminhado pelo governo estadual em regime de urgência em sessão desta quarta-feira (10), mudanças nas regras de professores convocados, como por exemplo, alteração no piso salarial. Mas a proposta não será votada tão facilmente, já que está prevista manifestação por parte dos profissionais, na Casa de Leis.

A Fetems (Federação de Trabalhadores da Educação) mobilizou manifestação a partir das 9h no plenário da Assembleia Legislativa. O projeto chegou na Casa de Leis na última sexta-feira (5), com alguns pontos que não foram discutidos entre o governo e a Fetems.

A federação se reuniu ontem (9) com os parlamentares para pedir que a proposta fosse votada na próxima semana. Com esse tempo, os pontos mais polêmicos seriam debatidos pelo presidente da Fetems, Jaime Teixeira.

Um dos assuntos mais polêmicos é a redução do salário dos convocados. Apesar do projeto enviado pelo governo não ter o índice de diminuição salarial, o deputado estadual Pedro Kemp (PT) acredita que se aprovado, o salário dos profissionais deve cair até 30%.

A retração salarial será enviada por decreto pelo governo. Outro ponto polêmico é a prorrogação da discussão salarial para chegar a 100% do piso nacional da categoria. Está prevista para 2022 o cumprimento total e a ideia é fazer com que as negociações só terminem em 2025 – a cada ano, um percentual é aplicado na remuneração do professor, para se chegar aos 100%. 

Líder do governo na Casa de Leis, o deputado Barbosinha (DEM), defende que as mudanças fará com que o governo economize até R$ 130 milhões por ano e estimule concurso para profissionais da área. 

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