Críticas a gestão de Reinaldo marcam discursos de André e Mochi em convenção do MDB
O ex-governador André Puccinelli e o ex-deputado estadual Junior Mochi fecharam os discursos políticos realizados nesta manhã de domingo (15) na convenção do MDB, em Campo Grande, e que definiu a passagem do comando da legenda de André para Mochi. Suas falas foram marcadas por críticas a gestão Reinaldo Azambuja (PSDB). Penúltimo a tomar a […]
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O ex-governador André Puccinelli e o ex-deputado estadual Junior Mochi fecharam os discursos políticos realizados nesta manhã de domingo (15) na convenção do MDB, em Campo Grande, e que definiu a passagem do comando da legenda de André para Mochi. Suas falas foram marcadas por críticas a gestão Reinaldo Azambuja (PSDB).
Penúltimo a tomar a fala, Puccinelli, ao lado de sua esposa, Beth, que recentemente passou por uma cirurgia e está em recuperação, assinalou que o partido busca retornar ao poder no Estado em 2022 e vê o resultado eleitoral de 2020 como estratégico. Em seguida, ele elencou os motivos para a sigla querer voltar ao comando do Estado.
“O MDB quer retornar em 2022 para que o HR (Hospital Regional) funcione e não mate pacientes, para que não feche escolas. Quando o MDB governou o povo era mais feliz por que havia gestão, comando e disciplina, e não havia roubalheira”, disparou André, que prosseguiu em discurso acalorado para os emedebistas.
Ele ainda conclamou a militância emedebista a buscar eleger o máximo de vereadores e prefeitos possíveis para o MDB – Mochi já havia dito que a intenção é lançar até 50 nomes para a prefeitura em 2020, e eleger cinco vereadores em Campo Grande. “Vamos ressurgir como a fênix”, prometeu André.
Descontentamento popular e falta de diálogo
Já Junior Mochi, o último a falar nesta manhã na convenção emedebista, seguiu linha semelhante a de André Puccinelli ao lembrar dos tempos em que a legenda administrou o Estado. Segundo ele, as pessoas frisam que “sentem saudades” daqueles tempos.
“Nunca vimos tantos protestos e problemas como estamos vendo agora. Os projetos que iam para a ALMS (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) eram apresentados e depois votados em consenso com as categorias”, destaca, ao se referir às recentes polêmicas protagonizadas da gestão de Reinaldo no Governo do Estado.
A situação gerou reclamação de várias entidades representantes de servidores públicos e também da classe dos produtores rurais, da qual Reinaldo é oriundo e, mesmo assim, desagradou ao aumentar a alíquota do Fundersul.
Mochi, que já foi prefeito de Coxim, também foi deputado estadual e presidente da ALMS no primeiro mandato de Reinaldo. Para o segundo, o MDB rompeu com o PSDB e lançou André candidato. Porém, o ex-governador foi preso na véspera da convenção, sendo lançado em seu lugar Junior Mochi, que ficou em terceiro lugar na disputa.
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