Confio na Justiça e nas instituições, diz Jamilson Name sobre operação contra o pai

O deputado estadual Jamilson Name (PDT) disse nesta terça-feira (8) confiar na Justiça e nas instituições ao retornar para as atividades parlamentares na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul depois de ficar afastados por uma semana, após a prisão do pai e do irmão durante a Operação Omertà. “Agora estou cuidando da minha mãe […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar
O deputado estadual Jamilson Name (Luciana Nassar
O deputado estadual Jamilson Name (Luciana Nassar

O deputado estadual Jamilson Name (PDT) disse nesta terça-feira (8) confiar na Justiça e nas instituições ao retornar para as atividades parlamentares na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul depois de ficar afastados por uma semana, após a prisão do pai e do irmão durante a Operação Omertà.

“Agora estou cuidando da minha mãe e dos meus sobrinhos e os advogados estão cuidando do meu pai, que é um homem idoso, tem 80 anos. Nunca respondeu a um crime, nunca foi indiciado a nada e a gente confia muito na Justiça e nas instituições. Vamos aguardar os advogados para resolver o caso. Minha principal função é cuidar dos meus sobrinhos e da minha mãe, que está sofrendo muito”, afirmou.

Jamilson afirma que retoma o mandato após ter passado por uma semana muito conturbada depois da deflagração da operação.

Operação Omertà

O Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros) e o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), com apoio dos Batalhões de Choque e o Bope (Batalhão de Operações Especiais) da Polícia Militar, cumpriram mandados de prisão preventiva, prisão temporária e 21 mandados de busca e apreensão, nas cidades de Campo Grande e Bonito no último dia 27 de setembro.

A ação levou a prisão de policiais civis, guardas municipais, policial federal e até militar do Exército, suspeitos de integrarem uma organização criminosa voltada à prática dos crimes de milícia armada, porte ilegal de armas de fogo de uso restrito, homicídio, corrupção ativa e passiva, entre outros crimes.

As investigações do Gaeco tiveram início em abril deste ano, com o objetivo de apoiar as investigações dos homicídios de Ilson Martins Figueiredo, Orlando da Silva Fernandes e Matheus Coutinho Xavier, conduzidas pelo Garras.

Conteúdos relacionados

tiago vargas