Bluma assume cargo nacional e diz que PV usará fundo partidário na campanha em Campo Grande

Com foco na prefeitura de Campo Grande, Marcelo Bluma (PV) assumiu, neste final de semana em Brasília (DF), a secretaria de Administração nacional do Partido Verde. Pré-candidato a prefeito, ele afirma que os recursos da legenda garantirão sua participação na disputa. Além do nome para a majoritária, o PV diz já ter 30 pré-candidatos a vereador. […]

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Bluma concorreu a governador em 2018. (Arquivo Midiamax)
Bluma concorreu a governador em 2018. (Arquivo Midiamax)

Com foco na prefeitura de Campo Grande, Marcelo Bluma (PV) assumiu, neste final de semana em Brasília (DF), a secretaria de Administração nacional do Partido Verde. Pré-candidato a prefeito, ele afirma que os recursos da legenda garantirão sua participação na disputa. Além do nome para a majoritária, o PV diz já ter 30 pré-candidatos a vereador.

Questionado se o cargo ajudará a obter mais recursos, ele brinca: “Pois é, vamos tentar”. Mas logo explica que é apenas brincadeira, porque apesar de ser responsável pela administração nacional, a distribuição é feita mediante critérios que levam em conta a população e os desempenhos eleitorais anteriores.

“O piso na eleição passada ficou em R$ 300 mil. Pra MS veio R$ 500 mil. Nessa agora depende dos valores destinados”, afirmou, explicando que a tabela será mantida acrescentando o resultado das últimas eleições. Em 2018, ele disputou o cargo de governador do Estado alcançando a quinta colocação com 16.544 votos.

“Assumir a secretaria de Administração [do PV] não me ajuda nisso porque a tabela já esta pronta, vou só executar a distribuição. Mas acho mais justo”, afirmou, sobre as regras da legenda. “Com isso a gente faz justiça aos estados onde o partido está fazendo votos, disputando a eleição, crescendo”, ressaltou.

Segundo o pré-candidato, MS fica como intermediário na distribuição de recursos, atrás de grandes centros como Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná que, pela quantidade de eleitores, têm uma partilha maior. “Nós ficamos no meio, um pouquinho à frente dos estados menores [em termos de eleitorado] como Roraima, Acre e Rondônia”, disse.

Discussão responsável

Bluma avalia que há muitas críticas ao fundo público destinado às campanhas, mas defende uma discussão responsável sobre o assunto. “Ele existe para dar equilíbrio à democracia para permitir que pessoas não milionárias disputem com condição mínima de igualdade”, defendeu. Para ele, a extinção do financiamento público de campanhas ‘entregaria a política para os grandes milionários do País’, que depois recuperariam o dinheiro investido das formas ‘mais anti-republicanas’.

Apesar da defesa, ele afirma que precisam ser feitos ajustes, principalmente relacionados aos critérios de distribuição do dinheiro, que beneficiam os grandes partidos. “Mas tem que fazer um debate com responsabilidade, sem preconceito”, finalizou.

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