Bebianno teria chamado Bolsonaro de ‘louco’ e ‘perigo para o Brasil’; ministro nega

No centro da crise envolvendo a denúncia de candidaturas laranjas do PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República e ex-dirigente nacional da sigla, Gustavo Bebianno, ainda espera sua exoneração. No Jornal O Globo ele teria feitos duras críticas ao presidente, informação negada na Folha de São Paulo.

De acordo com o blog do jornalista Lauro Jardim, Bebianno, que teve apenas um encontro com Bolsonaro desde que a crise das candidaturas laranjas se instaurou no governo, teria dito a interlocutores que o presidente ‘é uma pessoa louca’ e ‘um perigo para o Brasil’.

O ministro foi chamado de mentiroso pelo filho do presidente, o vereador carioca Carlos Bolsonaro (PSL-RJ), o que foi endossado pelo pai, que negou ter conversado com Bebianno sobre as candidaturas laranjas no PSL.

Já em uma coluna no Jornal Folha de São Paulo, o próprio ministro negou que tenha feito tais críticas ao presidente. “Estou triste pela situação, mas não chamei ele de louco nem nada”, afirmou o ministro, segundo a colunista Mônica Bergamo.

Após a conversa entre Bebianno e Bolsonaro, aliados do presidente esperavam a exoneração na manhã desta segunda-feira (18), o que ainda não aconteceu. O senador Major Olímpio (PSL-SP), afirmou, durante uma entrevista à Rádio CBN, no começo da manhã, que é possível que uma edição extra do Diário da União seja publicada ao longo do dia.