Aumento excessivo na conta de luz pode render CPI na Assembleia Legislativa
Depois de milhares de denúncias de cobrança abusiva nas contas de energia elétrica e pedido de abertura de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) na Câmara Municipal de Campo Grande, a discussão também será levada à ALMS (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul). Enquanto consumidores sofrem com aumento excessivo nas faturas (em alguns casos os […]
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Depois de milhares de denúncias de cobrança abusiva nas contas de energia elétrica e pedido de abertura de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) na Câmara Municipal de Campo Grande, a discussão também será levada à ALMS (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul).
Enquanto consumidores sofrem com aumento excessivo nas faturas (em alguns casos os valores triplicaram de um mês para o outro), a Energisa – concessionária responsável pela distribuição de energia elétrica em Mato Grosso do Sul – vem dizendo que sequer cogita suspender a cobrança, alegando que valores estão corretos e a culpa é do ‘calorão’ dos últimos meses.
Para suavizar o impacto da ‘surpresa’ no bolso dos consumidores, a empresa propôs, em acordo firmado com Procons estadual e municipal, na quarta-feira (23), parcelar as faturas em até 4 vezes e estender a cobrança dinâmica para ‘ajudar’ os moradores.
O titular do Procon-MS, Marcelo Salomão, contestou a afirmação da concessionária. Para ele, a hipótese de aumento no consumo – e nao no valor do KW/h – é improvável, porque há provas de consumidores que mantiveram o mesmo valor de kw/h, mas que tiveram aumento expressivo na conta. “Nós acreditamos que há erro na cobrança”, concluiu.
Salomão ainda aponta um caso impressionante, em que a conta de um consumidor aumentou de R$ 600 para R$ 16 mil. O órgão de defesa do consumidor deve ir a Brasília para falar com a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e averiguar se as informações da Energisa são confiáveis.
A ‘solução’ proposta pela concessionária, avaliada como inadmissível pelo parlamento da Capital, não convenceu o vereador de Dourados e deputado estadual eleito, Marçal Filho (PSDB). Ele afirma que as medidas apresentadas até agora pela Energisa não favorecem os consumidores e que a sociedade clama por “explicações convincentes”, propondo abertura de CPI também na Assembleia Legislativa.
“Todos querem explicações convincentes e a Assembleia Legislativa pode cobrar da Energisa informações técnicas sobre essa situação que tem penalizado consumidores residenciais, do comércio e da indústria”, diz o tucano.
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