Após rejeitar proibição a canudos, Câmara analisa fim de copos descartáveis

Depois de obter apenas 13 dos 15 votos necessários para aprovar a proibição ao fornecimento de canudos aos clientes dos estabelecimentos da Capital, a Câmara de Vereadores de Campo Grande aprovou em primeira discussão, nesta terça-feira (8), projeto de lei n.º 9.307/19 que prevê campanha permanente para extinção gradual de copos descartáveis nas repartições públicas. […]

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Depois de obter apenas 13 dos 15 votos necessários para aprovar a proibição ao fornecimento de canudos aos clientes dos estabelecimentos da Capital, a Câmara de Vereadores de Campo Grande aprovou em primeira discussão, nesta terça-feira (8), projeto de lei n.º 9.307/19 que prevê campanha permanente para extinção gradual de copos descartáveis nas repartições públicas.

A proposta é de autoria dos vereadores João César Mattogrosso (PSDB), Eduardo Romero (Rede), Delegado Wellington (PSDB) e Odilon de Oliveira (PDT) e prevê que órgãos municipais substituam os descartáveis por materiais com menor dano à saúde e ao meio ambiente, como os biodegradáveis.

Segundo o texto, será feita campanha para conscientizar sobre os malefícios da utilização de copos descartáveis. Na sequência, deverá ser minimizado o uso dos materiais para, posteriormente, serem definitivamente proibidos. O processo de conscientização contará com quatro fases: preparação, motivação e divulgação, implantação e monitoramento.

Entre os objetivos da primeira etapa está ‘garantir um processo de transição para a supressão total dos copos e xícaras descartáveis em todas as secretarias e demais órgãos do funcionalismo público do município de Campo Grande, podendo estabelecer prazo para o corte definitivo da oferta de copos descartáveis aos membros do funcionalismo público’.

“As vantagens são diversas, pois haverá redução de custos para administração pública, prevenção de doenças e possibilita a não poluição ao meio ambiente, com isso, contribuirá para implantarmos um comportamento ambiental sustentável”, afirmou João César Mattogrosso. A proposta, que ainda deve ser passar por segunda votação, não prevê prazo efetivo de implantação.

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