O ex-prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal e o ex-secretário de Planejamento, Disney de Souza Fernandes viraram réus em ação por supostamente terem praticado um ato de improbidade administrativa, uma “pedalada fiscal”. Denúncia feita pelo MPMS (Ministério Público Estadual) foi aceita pelo juiz Marcel Henry Batista de Arruda, da 1ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos.
A acusação feita pelo MPMS é de que ex-prefeito teria suplementado, um remanejamento de verba de sua administração, no valor de R$ 175 milhões sem a autorização do plenário da Câmara de Vereadores.
Todo o caso de abertura e suplementação de crédito aconteceu no ano de 2015, diante a assinatura do Decreto Municipal nº. 12.795, que avalizou cerca de R$ 2 milhões para atender despesas pessoais. Após um mês, o valor teria subido para R$ 8,5 milhões, um aumento de R$ 6,5 milhões.
No mesmo ano, foi feita uma renovação do decreto, desta vez de nº 12.973, que abriria um crédito suplementar de R$ 95 milhões. No ano de 2016, em uma retificação do decreto anterior e publicada no Diogrande, os créditos teriam aumentado para R$ 175 milhões.
A reportagem do Jornal Midiamax entrou em contato com o ex-prefeito Alcides Bernal, mas até o fechamento desta matéria, não obtivemos o retorno.
