Bela Vista: Gaeco investiga se prefeito participa de fraude
Deflagrada pelo Gaeco nesta quinta-feira (4), a segunda fase da Operação Linha Marcada apura suposto envolvimento do prefeito Reinaldo Piti (PSDB) em esquema de fraude em licitações da prefeitura de Bela Vista, distante 330 km de Campo Grande, segundo informou assessoria de imprensa do MP-MS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul). Agentes cumprem dois […]
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Deflagrada pelo Gaeco nesta quinta-feira (4), a segunda fase da Operação Linha Marcada apura suposto envolvimento do prefeito Reinaldo Piti (PSDB) em esquema de fraude em licitações da prefeitura de Bela Vista, distante 330 km de Campo Grande, segundo informou assessoria de imprensa do MP-MS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul).
Agentes cumprem dois mandados de busca e apreensão, um no gabinete e outro na residência do tucano. Além de fraude em licitações, a operação apura suposto desvio de verbas pública praticados pela suposta organização criminosa, alvo da primeira fase da operação, em abril de 2018.
Naquela ocasião, foram cumpridos oito mandados de prisão de 19 de busca e apreensão. Segundo o MP-MS, foram colhidos elementos que indicariam a suposta participação de Reinaldo Piti no esquema, o que motivaram novos mandados que culminaram na operação de hoje.
A reportagem tenta contato com o prefeito desde que informações virem à tona, nas primeiras horas da manhã, mas as ligações não forma atendidas até a publicação desta reportagem.
‘Quadrilha do Transporte’ pode ter desviado R$ 1 milhão de prefeituras
Na primeira fase da operação, o Gaeco apontou suposto desvio de R$ 1 milhão dos cofres públicos por meio de uma empresa de transportes. As buscas pelas equipes do Gaeco, onde participaram também policiais do DOF (Departamento de Operações de Fronteira), ocorreram em 19 locais nas duas cidades, incluindo as casas dos suspeitos. Armas, munições e quantia em dinheiro foram apreendidos.
O MP-MS pediu, após as diligências, apreensão de cinco ônibus escolares de uma empresa investigada na Operação, o que foi determinado pela juíza Penélope Mota Calarge Regasso.
Além de recomendar que os contratos entre a prefeitura e duas empresas investigadas fossem revogados, o MP pediu que o Município se abstivesse de efetuar novas contratações, bem como pagasse quaisquer valores às investigadas, pedindo, ainda, o afastamento da então secretária de Educação do município Jane Mary Garcia Mattos Carvalho, também implicada na operação.
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