VÍDEO: após Giroto, João Amorim também se apresenta na Polícia Federal

Empresário estava tranquilo

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Empresário estava tranquilo

Diferente do ex-deputado e ex-secretário Edson Giroto, que agrediu e ofendeu a equipe de reportagem do Jornal Midiamax, o empresário João Amorim chegou calado e, aparentemente, mais tranquilo, ao também se apresentar na sede da superintendência regional da Polícia Federal, em Campo Grande, na manhã desta sexta-feira (9).

Amorim estava acompanhado do advogado Benedicto Figueiredo, que conversou rapidamente com os jornalistas e disse que desde que tomou conhecimento da decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) procurou fazer apresentação de seu cliente diante do Poder Judiciário. Ela vai tentar reverter a prisão.

Minutos antes da chegada de João Amorim, Giroto chegou à sede da PF, também acompanhado de um advogado, e agrediu com um tapa a jornalista Mariana Rodrigues, além de proferir xingamentos ao repórter fotográfico Cleber Gellio, ambos do Jornal Midiamax.

Habeas corpus negado

O empresário João Alberto Krampe Amorim dos Santos e a sua sócia, Elza Cristina Araújo dos Santos, tiveram um novo pedido de habeas corpus negado pelo desembargador Paulo Fontes, do TRF3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região), de acordo com publicação desta sexta-feira (09).

No pedido, o advogado Alberto Zacharias Toron argumentava que a concessão de medida liminar para revogar a prisão preventiva dos dois não dependia do julgamento do habeas corpus do STF (Supremo Tribunal Federal), que determinou a revogação de outro pedido, pois ambos tratam de situações distintas.

Para a defesa, a prisão foi decretada no bojo da Operação Lama Asfáltica em maio de 2016 e, inicialmente, foi impetrado habeas corpus para o TRF3, indeferido pela 5ª Turma. A defesa recorreu da decisão no STF, obtendo liminar do Ministro Marco Aurélio, que revogou a prisão.

Durante o processo, a 3ª Vara Federal de Mato Grosso do Sul pediu nova prisão, que foi revogada em outro habeas corpus. Na época, o desembargador Paulo Fontes entendeu que “os motivos acolhidos eram os mesmos que foram levados à consideração do Supremo, quando da obtenção da liminar” que revogou o primeiro pedido de prisão.

O julgamento da revogação deste segundo pedido de prisão estava suspenso em razão do pedido de vistas do desembargador André Nekatschalow. Porém após a decisão do STF, o desembargador Paulo Fontes entendeu que o segundo pedido também deveria ser indeferido.

Com isso, João Amorim e Elza acumulam dois pedidos de habeas corpus negados pelos tribunais. A reportagem não conseguiu contato com os advogados dos empresários. Com os recursos negados, ambos podem retornar à prisão a qualquer momento.

A 3ª Vara Federal aguarda a comunicação oficial da decisão do STF para cumpri-la. Como ainda não foi publicado, não foi divulgado se João Amorim cumprirá prisão domiciliar ou no presídio.

Recurso no STF

Dois dias depois do STF (Supremo Tribunal Federal) revogar a liminar que garantia a liberdade de João Amorim, a defesa do empresário ingressou no supremo, na tarde desta quinta-feira (8), na tentativa de que a decisão seja reformada. Segundo a defesa de Amorim, o ministro Alexandre de Moraes “equivocou-se” ao proferir seu voto.

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