Depois de Mato Grosso do Sul ficar um mês em estado de emergência por conta da ,o governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), revogou a situação emergencial, por meio de um decreto publicado nesta quarta-feira (27).

O decreto de situação de emergência foi tomado em resposta ao prejuízo causado pela greve no abastecimento de postos de combustíveis e outros insumos. Segundo denúncias, a gasolina chegou a custar mais de R$ 9 por conta da crise.

O decreto autorizava o governo do Estado a mobilizar as forças de segurança, como Polícia Militar, Civil e Corpo de Bombeiros, para garantir a “livre circulação” nas estradas bloqueadas pelos caminhoneiros.

A situação de emergência também permitia que o governo alterasse rotas de rodovias e realocasse recursos orçamentários, para que não fossem interrompidos transportes de cargas nas estradas bloqueadas.

O decreto foi assinado no último dia 29 de maio. Um dia depois, a greve já perdia praticamente toda força com o anúncio do fim pelo Sindicam-MS (Sindicato dos Caminhoneiros de Mato Grosso do Sul).

O movimento dos caminhoneiros teve fim após o governo do Estado atender parte das reivindicações grevistas, e reduzir a alíquota do ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) incidente sobre o diesel, de 17% para 12%.