Procuradores promovem tuitaço contra indulto de Natal proposto por Michel Temer
Procuradores que integram a força-tarefa da Operação Lava Jato usaram as redes sociais nesta quarta-feira (28) para manter o veto contra o indulto de Natal protocolado pelo presidente da República, Michel Temer. Os procuradores convocaram toda a população para um “tuitaço”. Até a hora do almoço desta quarta-feira, a hashtag #indultonao alcançou os primeiros lugares […]
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Procuradores que integram a força-tarefa da Operação Lava Jato usaram as redes sociais nesta quarta-feira (28) para manter o veto contra o indulto de Natal protocolado pelo presidente da República, Michel Temer. Os procuradores convocaram toda a população para um “tuitaço”.
Até a hora do almoço desta quarta-feira, a hashtag #indultonao alcançou os primeiros lugares dos assuntos mais comentados do dia. O grande tuitaço aconteceu por volta das 14h (horário de Brasília), início da sessão do STF (Supremo Tribunal Federal).
O STF irá julgar durante esta tarde a ação da PGR (Procuradoria-Geral da República) onde foi questionado as regras sobre o indulto.
O procurador da República e o coordenador das investigações da Lava Jato no MPF (Ministério Público Federal do Paraná), Deltan Dallagnol usou seu perfil no Twitter para reclamar do indulto e afirmar que a aprovação seria a “ruína da Lava Jato” e poderia inviabilizar novas delações premiadas.
Lava Jato analisou situação de 39 corruptos condenados e 21 serão perdoados pelo Indulto de Temer, caso o STF não o derrube. Isto é, + de 50% desses condenados por corrupção sairão pela porta da frente da cadeia. Isso seria a ruína da Lava Jato, o fim da linha. pic.twitter.com/RklF5Pol8k
— Deltan Dallagnol (@deltanmd) 28 de novembro de 2018
O decreto do indulto foi editado por Michel Temer em outubro do ano passado. O decreto estabelece que quem cumpriu 1/5 de sua pena nos casos de crimes sem violência ou grave ameaça, receba o perdão.
Para a Procuradoria-Geral da República, decreto beneficia presos por crimes de colarinho branco, como corrupção e peculato. No mês de março, o ministro Luís Roberto Barroso concedeu liminar para a aplicação do indulto.
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