Com discurso de que o partido ‘não está rachado', lideranças do PDT negam desentendimentos e ‘pessoas insatisfeitas', mas uma reunião na Executiva do partido, sem a presença do candidato ao governo do Estado, terminou com uma missão para o presidente da legenda.

“Da minha parte está tudo resolvido. Inclusive eu já conversei com o juiz”, limitou-se a dizer o agora ex-coordenador da campanha pedetista, João Leite Schimidt, que contou ainda que que recebeu uma ‘ligação' de Odilon de Oliveira, candidato da sigla ao governo, mas não quis revelar o conteúdo da conversa.

O atual coordenador da campanha, o vereador e filho do candidato, (PDT), afirmou que as informações de um eventual racha no partido não passam de ‘intriga da oposição'.

Segundo o vereador, Schimidt segue como uma ‘espécie de consultor da campanha', enquanto o deputado federal reeleito , presidente regional da sigla, pedirá voto ‘com o pé no chão'.

Membros da Executiva do PDT em Mato Grosso do Sul se reuniram no escritório de Dagoberto, e definiram que caberá ao parlamentar a interlocução com Odilon, pai, para definição dos rumos da campanha neste 2º turno.

“Minha opinião é que temos que tocar campanha dele, vamos ver. Mas, o Dagoberto é que vai cuidar disso”, finalizou Schimidt.

Visita

Odilon Júnior confirmou que visitou o ex-governador (MDB) na última quarta-feira (10), no Centro de Triagem, onde o político cumpre prisão preventiva desde o final de julho.

Segundo pedetista, a visita foi feita como advogado atendendo pedido do emedebista. Não houve, frisou Odilon Júnior, nenhum pedido de apoio à candidatura de seu pai ao governo de Mato Grosso do Sul.

O vereador ainda destaco que estranhou o ‘vazamento' de documentos internos da Agepen (Agência de Administração do Sistema Penitenciário), que registraram sua visita ao Centro de Triagem.