Novo e PP descartam apoio a candidatos ao segundo turno

Por meio de sua conta no Twitter o Partido Novo, que teve João Amoêdo como candidato à Presidência da República, comunicou nesta terça-feira (9) que não apoiará nenhum dos candidatos ao segundo turno. Marcado para o dia 28 de outubro, o pleito será disputado por Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT). Na postagem, a sigla avalia […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Por meio de sua conta no Twitter o Partido Novo, que teve João Amoêdo como candidato à Presidência da República, comunicou nesta terça-feira (9) que não apoiará nenhum dos candidatos ao segundo turno. Marcado para o dia 28 de outubro, o pleito será disputado por Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT).

Na postagem, a sigla avalia que obteve grandes conquistas e sai fortalecida dessas eleições. “No entanto, o cenário presidencial não é o que desejávamos. Manteremos nossa coerência e nossa contribuição à sociedade se dará através da atuação da nossa bancada eleita, alinha com nossos princípios e valores. Mesmo declarando neutralidade o partido faz questão de enfatizar que seus integrantes são ‘absolutamente contrários ao PT’ que dizem ter ideias e práticas opostas às defendidas pela legenda”.

O Novo elegeu oito deputados federais e está na briga pelo governo de Minas Gerais com Romeu Zema.

Outro partido que também declarou neutralidade foi o PP que, no primeiro turno, foi uma das siglas que avalizaram a candidatura do tucano Geraldo Alckmin. Em uma carta longa, de três páginas, dirigida aos progressistas, o presidente do partido Ciro Nogueira (PI) diz que o eleitor claramente enviou um recado ao país: quer tomar sua decisão sem que qualquer outro aspecto, que não os candidatos, sejam levados em consideração como critério de escolha. “Isso significa que o eleitor quer o silêncio e o palco vazio de qualquer ruído ou informação que interfira na sua reflexão sobre qual candidato escolher”, disse Nogueira.

Ao reafirmar o compromisso do partido com a democracia, estabilidade econômica, social e com as garantias fundamentais, o PP, que elegeu 37 deputados federais, cinco senadores e o governador do Acre, Gladson Cameli, afirma que está disposto a colaborar com o futuro governo “em todas as agendas coerentes e resolutivas que sejam capazes de enfrentar e encaminhar a solução para os grandes problemas que o país precisa solucionar”.

Outros partidos

A semana deve ser de definição de apoios a um dos dois candidatos que foram para o segundo turno. O PSB e o PSDB devem definir suas posições em reuniões marcadas para a tarde de hoje em Brasília.

A Comissão Executiva Nacional do PSB se reúne, às 14h30, na sede do partido, em Brasília. Às 15h, a Executiva Nacional do PSDB também se encontra na capital federal. O PPL, que lançou João Goulart Filho, é outro partido que se reúne nesta terça-feira em Brasília. A expectativa é de que Rede e o DC (Democracia Cristã), de Eymael, anunciem hoje seus apoios. O MDB, presidido pelo senador Romero Jucá (MDB-RR), que perdeu a reeleição, deve se reunir amanhã (10) na capital federal. Já o PSTU, de Vera Lúcia, marcou para o dia 11 o anúncio.

Conteúdos relacionados