Não é normal ver autoridades políticas serem presas, diz Rodrigo Maia
Presidente da Câmara Federal diz que vivemos o fim de um ciclo
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Presidente da Câmara Federal diz que vivemos o fim de um ciclo
Em Campo Grande para participar da filiação de novos membros ao Democratas, o presidente da Câmara dos Deputados, deputado federal Rodrigo Maia (DEM-RJ) comentou sobre a prisão de Luiz Inácio Lula da Silva e disse que não deve ser encarado com normalidade ver um ex-presidente da República e ex-governadores serem presos.
“Nada disso é normal, é o momento do fim de um ciclo que a política vive”, disse Maia à imprensa neste sábado (7). “Toda essa crise que a gente vive ética, política, e econômica vai acabar ou vai reduzir muito a partir do momento que chegue as eleições e se eleja o novo presidente, novos governadores e um novo Congresso”.
Pré-candidato à Presidência, o democrata disse que este “não é um dia para comemorar”, em referência à decisão de Lula que afirmou que irá atender ao mandado de prisão do juiz federal Sérgio Moro. “É um político que tem muita popularidade aqui no Brasil, mas a justiça precisa cumprir o seu papel, ser respeitada e todos os brasileiros precisam cumprir as decisões judiciais”, avalia Maia.
Rodrigo Maia chegou ao evento, na Câmara Municipal de Campo Grande, acompanhado do ex-governador André Puccinelli (MDB), que também já passou por momentos de privação de liberdade, tendo utilizado tornozeleira eletrônica e chegou a ser preso em decorrência das investigações da Operação Lama Asfáltica.
Ao falar sobre Lula e a própria situação que viveu, Puccinelli disparou “todos os corruptos na cadeia”. Entretanto, considera que no caso dele foi diferente. “Se você ler o despacho do desembargador, diz que foi uma medida abusiva e injusta. Publique o que está escrito pelo desembargador”.
O desembargador ao qual André faz referência é Paulo Fontes, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, que acatou pedido de habeas corpus e liberou o ex-governador após passar um dia em cárcere, em novembro de 2017. Na decisão, que pode ser consultada na íntegra clicando aqui, não constam os termos utilizados pelo ex-governador
Por sua vez, Rodrigo Maia é otimista em relação ao futuro político do País. “Ninguém está acima da lei e todos precisam respeitar a lei no Brasil. A flexibilidade que a gente via nas ações de alguns políticos tem dado muitos problemas, mas acho que é o fim deste ciclo. Que a partir do próximo ano a gente possa viver um novo momento, onde essas cenas fiquem apenas no passado”, conclui o postulante ao Planalto.
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