Medo de perder vaga na bancada federal emperra aliança do DEM com PSDB, diz Murilo
Ainda sem definição, uma possível a aliança do DEM com o PSDB e também com o MDB segue emperrada por medo de que um dos deputados federais da sigla não seja reeleito. De acordo com o presidente estadual e pré-candidato ao Senado Murilo Zauith, Luiz Henrique Mandetta e Tereza Cristina participam de encontro com o […]
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Ainda sem definição, uma possível a aliança do DEM com o PSDB e também com o MDB segue emperrada por medo de que um dos deputados federais da sigla não seja reeleito. De acordo com o presidente estadual e pré-candidato ao Senado Murilo Zauith, Luiz Henrique Mandetta e Tereza Cristina participam de encontro com o presidente nacional do DEM, Antônio Carlos Magalhães Neto nesta quarta-feira (18) e voltam com uma decisão sobre o assunto.
“Enquanto os deputados não se sentirem seguros com a reeleição deles dois, não fechamos aliança. E a insegurança é estar dentro de uma coligação que não possibilite isso. Se eles [parlamentares] soubessem qual é a melhor, já teriam fechado” diz Murilo.
O presidente afirma ainda que o DEM segue dividido sobre quem apoiar. “Estamos assim desde o começo, mas voltando de Brasília devemos ter essa definição. Afinal de contas, a campanha tem que começar”.
Após reunião nesta terça-feira à noite no gabinete do deputado estadual Zé Teixeira (DEM), junto com o articulado político do PSDB Sérgio De Paula e com o pré-candidato ao Senado Nelsinho Trad (PTB), Luiz Henrique Mandetta afirmou que se não houver consenso, a nacional deverá decidir o apoio em Mato Grosso do Sul. “Usaremos a nacional como mediadora, para que aponte o caminho”, frisou.
Gente demais para Deputado Federal
Murilo Zauith insiste que a composição com o PSDB ficaria ‘inchada’ por ter sete fortes pré-candidatos a deputados federais. “Os dois deputados federais ainda não se ajeitaram porque o PSDB tem cinco candidatos federais na coligação. E pelas contas deles só cinco se elegem. Então não caberiam os nossos federais lá [na chapa deles]. E com o André, são poucos e só se elege um, o que gera uma insegurança partidária, mas é uma outra saída”, explicou Murilo Zauith, pré-candidato ao Senado.
Nas últimas eleições proporcionais, os pré-candidatos estiveram entre os mais votados em Mato Grosso do Sul. Alcides Bernal com 204.262 votos (para o Senado em 2014), Geraldo Resende com 87.546 votos, Tereza Cristina com 75.149 votos, Fábio Trad com 67.508 votos, Henrique Mandetta com 57.374 votos, Beto Pereira com 27.182 votos e Rose Modesto com 10.813 votos (para a Câmara de vereadores de Campo Grande em 2012).
Uma chapa com aliados também não agrada, porque pelas contas do partido somente um demista seria eleito.
Presidente do PSD, Antônio Lacerda conta ainda com mais uma ‘baixa’ da pré-candidatura a deputados federais já eleitos. Nos bastidores, a discussão seria de uma proposta para convencer Mandetta a desistir da pré-candidatura a federal e tentar uma vaga na Assembleia Legislativa.
Questionado sobre a possível não candidatura à reeleição como deputado federal, em troca de disputar uma vaga de deputado estadual, Mandetta não negou. “Tudo é possível. Inclusive eu ainda posso sair candidato ao governo do Estado”, desconversou.
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