MDB retoma na segunda preparativos para lançamento da candidatura de Puccinelli
O diretório estadual do MDB manteve a preferência pelo nome de André Puccinelli ao Governo de Mato Grosso do Sul e retoma os preparativos para o lançamento de sua candidatura na próxima segunda-feira (20). Em coletiva de imprensa na sexta-feira (20), aliados reforçaram que todas as ações referentes à corrida eleitoral seguem mantidas, mesmo com […]
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O diretório estadual do MDB manteve a preferência pelo nome de André Puccinelli ao Governo de Mato Grosso do Sul e retoma os preparativos para o lançamento de sua candidatura na próxima segunda-feira (20). Em coletiva de imprensa na sexta-feira (20), aliados reforçaram que todas as ações referentes à corrida eleitoral seguem mantidas, mesmo com Puccinelli preso.
A executiva, em nota, afirmou que está intensificando a mobilização de filiados, dos pré-candidatos de todas as regiões do Estado, além as lideranças aliadas. Representantes do PHS, PMN, PEN PSDC, PRTB, PR, PTC, PRP e Avante participaram da entrevista na sede do MDB.
Apesar da prisão, segundo os dirigentes, o clima no partido é de “união” que vai se traduzir “numa grande demonstração de apoio e força eleitoral”. Deputado estadual, Junior Mochi disse que a defesa estuda entrar com recurso no TRF3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região) entre segunda e terça-feira (23 e 24) para reverter a prisão do ex-governador.
Mochi afirmou que a determinação da Justiça Federal que levou André, o filho Puccinelli Junior e o advogado João Paulo Calves para a prisão não está baseada em novas informações. “Já houve prisão anterior e habeas corpus sobre esses mesmos fatos”, disse.
O deputado também reforçou o fato de que ele não é uma opção do partido para concorrer às eleições ao Governo. “Não há um plano B e isso nunca foi discutido, há o plano A, o A de André, finalizou.
Prisão
Além do ex-governador, foram presos na manhã de hoje seu filho, André Puccinelli Junior, e o advogado João Paulo Calves, acusados pelo MPF (Ministério Público Federal), de lavagem de dinheiro e continuidade da prática de atos ilícitos, mesmo após a primeira prisão do trio, em novembro de 2017, na 5ª fase da Operação Lama Asfáltica, a Papiros de Lama.
Durante as investigações, agentes da PF, CGU (Controladoria-Geral da União) e Receita Federal, teriam encontrados provas de que o Instituto Ícones do Direito, empresa de Calves, mas que seria de Puccinelli Júnior, teria recebido recursos de propinas pagas pela JBS ao ex-governador.
Além da delação dos irmãos Joesley e Wesley Batista, que implicaram Puccinelli, Zeca do PT e Reinaldo Azambuja (PSDB) como supostos beneficiários de um esquema de propina, pessoas que seriam operadores do esquema junto ao governo de MS também fecharam acordos de delação premiada no âmbito da Lama Asfáltica.
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