VÍDEO: Manifestantes fazem protesto contra Bolsonaro em Campo Grande
O protesto contra o candidato à presidência do Brasil, Jair Bolsonaro (PSL), reuniu manifestantes na Praça Cuiabá – também conhecida como Cabeça de Boi – por volta das 15 horas deste sábado (29). O movimento #ELENÃO é nacional e foi encabeçado pelas mulheres, que se mobilizaram pelo Facebook e, ao longo das últimas semanas, programaram […]
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O protesto contra o candidato à presidência do Brasil, Jair Bolsonaro (PSL), reuniu manifestantes na Praça Cuiabá – também conhecida como Cabeça de Boi – por volta das 15 horas deste sábado (29). O movimento #ELENÃO é nacional e foi encabeçado pelas mulheres, que se mobilizaram pelo Facebook e, ao longo das últimas semanas, programaram manifestações em todo o Brasil. Em pouco tempo, os protestos também ganharam a adesão de homens.
Em Campo Grande, mulheres, homens, crianças, idosos e até cachorros participaram da manifestação. Os participantes se concentraram na Praça Cabeça de Boi, das 15h às 16 horas, quando saíram em caminhada. O percurso programado é passar pela Orla Ferroviária até a rua Antônio Maria Coelho e retornar à praça.
A manifestação é acompanhada pela Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito). A Polícia Militar não estava no local e não foi possível fazer a estimativa da quantidade de participantes.
Os participantes citaram diversos motivos para não eleger Bolsonaro. A estudante Nuala Cambará, 24 anos, afirmou que “não tem como votar em um homem que não tem um projeto democrático e que não consegue nem entrar em consenso nem na própria chapa”, em referência a fala do candidato a vice, general Mourão, que defendeu o fim do 13° salário e que foi criticado pelo próprio Bolsonaro.
“É inadmissível votar em alguém que desconfia da legitimidade das urnas, sendo que foi eleito por elas durante 30 anos e nunca reclamou. Eu sou uma mulher trabalhadora, pagadora dos impostos e o 13° é um direito meu, assim como a licença maternidade, direitos que ele rechaça”, diz a estudante. Ela ainda cita como um dos motivos contrários a Bolsonaro, a denúncia de que o presidenciável teria recebido dinheiro de propina da JBS quando estava no PSC.
O funcionário público Miguel Milet Freitas, foi ao ato no dia em que completa 65 anos. Ele explicou que já conheceu uma ditadura e que não quer voltar no tempo. “Já passei por uma ditadura e não quero passar por outra. Ele [Bolsonaro] faz apologia ao estupro, defende o extermínio da população pobre, é antidemocrático, corrupto e homofóbico”, afirma Miguel. Para ele, qualquer outro candidato é melhor. “Qualquer outro que ganhar, vou ficar satisfeito, menos o Bolsonaro, pois, duvida da legitimidade das eleições”, completa o aposentado.
A estudante de geografia Gabriely Magalhães, de 25 anos, disse que o candidato à presidência “é fascista, homofóbico e não a representa”. [Bolsonaro] “Prega o ódio e não entende nada de economia. É improvável que ele tire o Brasil da crise. O vice [general Mourão], é um golpista que não tem propostas para o meio ambiente, por exemplo. Ele [Bolsonaro] defende o combate à violência com violência, afirmou a estudante”
A advogada Carol Darc afirmou que é contra Bolsonaro por conta dos votos favoráveis dele às reformas feitas pelo presidente Michel Temer. “É a favor da abusiva reforma da previdência, foi a favor da reforma trabalhista, defende o ensino infantil à distância e não tem nenhuma proposta concreta para a educação”, finalizou a advogada.
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