Mandetta defende certificação dos médicos formados e pretende ajudar as Santas Casas
Escolhido pelo presidente eleito Jair Bolsonaro para comandar a pasta do ministério da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM) quer levar ao Congresso a hipótese de exigir a certificação dos médicos formados. O parlamentar disse em entrevista ao O Globo que pretende criar carreira pública nas áreas desassistidas, alterar a nomenclatura do Mais Médicos e tentar […]
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Escolhido pelo presidente eleito Jair Bolsonaro para comandar a pasta do ministério da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM) quer levar ao Congresso a hipótese de exigir a certificação dos médicos formados.
O parlamentar disse em entrevista ao O Globo que pretende criar carreira pública nas áreas desassistidas, alterar a nomenclatura do Mais Médicos e tentar a criação de uma linha de crédito para dar fim à crise financeira da Santa Casa.
“A gente tem que ir para a certificação das faculdades e ter um nível mínimo de formação dos nossos profissionais. Inclusive, se o médico brasileiro é formado nos EUA, na Bolívia, na Argentina ou na Coreia do Sul, ele faz a mesma prova”, explicou o futuro ministro.
Toda essa questão envolvendo a certificação, segundo Mandetta, “já passou da hora” de ser levada ao Congresso para um debate.
O Revalida (Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos) também entrará na pauta de mudanças do futuro ministro da Saúde. Mandetta questionou a falta de certificação dos médicos e apontou que o país “tem hoje um dos modelos de fiscalização do exercício profissional mais frágeis do mundo”.
Em relação ao Mais Médicos – que teve a saída dos médicos cubanos de algumas áreas do Brasil, o deputado disse que “é preciso analisar como levar saúde para todos os lugares” e depois tentar resolver a falta de médicos nos locais mais pobres.
“Eu não gosto do nome do Mais Médicos. Prefiro Mais Saúde. Você negligencia enfermagem e está dizendo que não precisa de um fisioterapeuta, de terapeuta ocupacional, de nutricionista, de psicólogo, de odontólogos, de uma série de profissionais. Você precisa começar pelos essenciais: enfermeiro e médico”, afirmou.
Na tentativa de acabar com a crise financeira que vive as Santas Casas do país, Mandetta disse que é preciso romper o ciclo de endividamento e que agora, a hora é de “um relacionamento mais maduro”.
“Nós vamos discutir com esse setor uma política que possa dar a eles ao mesmo tempo condições de enfrentar os seus problemas de gestão e endividamento crônicos e condições de ter um contrato equilibrado com o sistema público para o atendimento”, pontuou.
Luiz Henrique Mandetta é médico ortopedista pediatra e tem 53 anos. Segundo Jair Bolsonaro, o nome do deputado recebeu apoio da maioria dos profissionais da área de saúde.
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