Em outubro os sul-mato-grossenses farão algumas escolhas nas urnas que valerão para os próximos 4 anos. Se todas candidaturas oficializadas forem aprovadas pelo TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral), serão 523 nomes à disposição do eleitor. O Jornal Midiamax fez um raio-x nas candidaturas e com base em números estatísticos mostra o perfil do político que participa da corrida eleitoral deste ano.

Conforme dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), neste ano em comparação com as eleições de 2014 houve uma queda no número de candidaturas. São 12,3% candidatos a menos neste ano.

Alguns dados trazem números curiosos, para o cargo de deputado federal, por exemplo, a concorrência é de 15,38 por vaga, semelhante a dificuldade de muito universitário ou profissional que presta concurso público.

A estatística do TSE revela também o perfil do político sul-mato-grossense que poderá ser eleito em outubro. Homem branco, casado com idade entre 50 e 54 anos, com ensino superior completo e empresário, assim pode ser resumido o perfil conforme a média dos candidatos.

Das 523 candidaturas, 68,3% são de homens contra 31,7% de mulheres. A faixa etária dominante é a dos 50 e 54 anos, com 18,7% dos candidatos. Na sequência vem as faixas etárias de 45 a 49 anos, depois 40 a 44 anos e 55 e 59 anos. Algumas curiosidades: 8 candidatos têm entre 75 e 79 anos e nove são da faixa etária dos 21 e 24 anos.

Em relação ao estado civil dos candidatos, a grande maioria é casada, exatos 59,5%. A cor dos políticos também é responsável por expor um cenário curioso: 63,8% são brancos, 28,68% são pardos e apenas 5,93% se declararam pretos. Em um estado com uma das maiores populações indígenas do país, apenas 1,53% dos candidatos são índios.

Sobre os estudos, 54,3% se formaram na universidade. Outros 18,36% têm ensino médio completo e 4,4% cursaram apenas o ensino fundamental. Outro dado curioso é que 32 candidatos nunca estudaram, mas se declararam aptos a ler e escrever.

O trabalho mais frequente dos candidatos é empresário: 9,37%. Advogados (7,27%), vereador (7,27%), comerciante (4,4%), deputado (4,21%) e servidor público estadual (3,06%). Pouco mais de 12% dos políticos assinalaram a ocupação como ‘outros’ ao registrar a candidatura.