Governo sinaliza incorporar abono, mas greve na educação continua

Proposta formal deve ser apresentada nesta quinta

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Proposta formal deve ser apresentada nesta quinta

O governo do Estado de Mato Grosso do Sul deverá enviar à diretoria da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) ainda na manhã desta quinta-feira (12) proposta que pode por fim à greve dos administrativos da educação no Estado. De acordo com o presidente da Fetems, Jaime Teixeira, o governo se comprometeu a enviar o documento após reunião ocorrida no fim de tarde de quarta-feira (11).

Governo sinaliza incorporar abono, mas greve na educação continua

Ao todo, a Fetems já teve três reuniões com o governo do Estado – a primeira, ocorrida na terça-feira (10), marcou o primeiro diálogo entre a categoria e o Executivo Estadual. A segunda, ocorrida na manhã de ontem, contou com um debate entre a Fetems e a PGE (Procuradoria-Geral do Estado) a fim de dirimir as questões legais que envolvem a incorporação do abono. Na terceira, ocorrida também na quarta-feira, houve o compromisso por parte do governo de submeter uma proposta por escrito.

Nova assembleia

O presidente da Fetems destacou que, uma vez tenha recebido a proposta por escrito, uma nova assembleia será convocada para avaliar a proposta, provavelmente na sexta-feira. “Se recebermos ainda nesta manhã a proposta, temos como convocar os representantes dos 73 Simteds (sindicatos municipais de trabalhadores da educação) do Estado para que compareçam a Campo Grande. Só então iremos deliberar sobre o fim da paralisação. Até lá, a greve continua normalmente”, aponta.

A principal reivindicação da categoria, que está em greve desde terça-feira, é a incorporação do abono de R$ 200,00 ao salário, a fim de corrigir distorções salariais. Além do abono, os administrativos também pedem implantação de plano de cargos e carreiras e concurso público – segundo a Fetems, há um déficit de cerca 4.300 funcionários administrativos. A greve já teria adesão de 80% dos servidores, ocasionando problemas para abertura de escolas em cidades do interior, como Aquidauana, Dourados e Três Lagoas.

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