Em nota divulgada no fim da manhã desta sexta-feira (30), o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul diz manifestar apoio as investigações do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) e que também são apuradas pela Controladoria-Geral do Estado.

Não houve manifestação em relação as prisões efetuadas na operação e nem o que vai ser feito em relação aos contratos sob suspeita.

Operação Reagente

A operação cumpre três mandados de prisão preventiva e 14 mandados de busca e apreensão em Campo Grande, Ribeirão Preto/SP e São Paulo, todos expedidos pela 3ª Vara Criminal de Campo Grande.

A investigação conduzida pelo Gecoc e Gaeco têm por fim apurar crimes de fraude em licitação, peculato, corrupção ativa e passiva e organização criminosa, tendo como fato a compra e locação de equipamentos e produtos hospitalares, pelo Hospital Regional Rosa Pedrossian, com envolvimento de empresas situadas na Capital e no Estado de São Paulo.

Participam da operação os Promotores de Justiça do Gaeco de Mato Grosso do Sul e São Paulo e Gecoc, além de 59 policiais militares do Gaeco e Batalhão de Choque, além de servidores do Ministério Público.

Até o momento, as investigações já apontam prejuízo de mais de três milhões de reais nos últimos anos. O nome da operação tem relação com um dos materiais adquiridos fraudulentamente pelo Hospital Regional referentes a reagentes químicos utilizados na realização de exames laboratoriais.

Confira a nota na íntegra:

“O Governo do Estado manifesta apoio às investigações em curso realizadas pelo Gaeco e Controladoria-Geral do Estado em Campo Grande, e também já determinou à Procuradoria-Geral do Estado (PGE) o acompanhamento das ações conduzidas pelos referidos órgãos.

Campo Grande, 30 de novembro de 2018

Governo do Estado de Mato Grosso do Sul”