Em MS, deputados debatem situação de ‘guerra’ no RJ e intervenção federal

Até ministro Marun foi citado durante debate na sesão

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Até ministro Marun foi citado durante debate na sesão

 

Durante a sessão desta quinta-feira (1), os deputados discutiram a intervenção federal no Rio de Janeiro, e chamaram a atenção para o ‘estado de guerra’ que levou a União a autorizar medida extrema na segurança pública nacional.

Responsável por levar o debate ao plenário da Assembleia, o deputado Maurício Picarelli (PSDB) questionou a demora do Governo Federal em agir para coibir a violência no Rio, e afirmou que a intervenção pode ter sido uma alternativa do governo de Michel Temer (MDB) para ‘esconder o fracasso’ da reforma da previdência.

 O deputado Barbosinha (PSB) destacou criação do ministério da Segurança Pública, segundo ele ‘um fôlego para uma situação que não respira mais’. Ele reconheceu que o número de policiais que serão disponibilizados na intervenção ainda é insuficiente. “O viés político me parece muito evidente, para mudar o foco do debate da previdência”, disse o pessebista.

Eduardo Rocha, líder da bancada do MDB, disse que o país espera resultado da intervenção, e classificou a situação atual do Estado do Rio de Janeiro como ‘pior que uma guerra’, com registros diários de morte de crianças e policiais.

“Já pensou você na (Avenida)Afonso Pena se esconder embaixo do carro, com seu filho no colo, para fugir de traficante?” questionou Rocha a Picarelli.

Já Pedro Kemp (PT) destacou baixa aprovação do governo Temer, e também frisou que a intervenção foi uma medida usada para explicar o insucesso na tramitação da PEC da reforma da previdência. “É uma intervenção midiática para encobrir a derrota e não resolver o problema do Rio”, disparou o petista.

Antes de destacar ações do governo estadual, com investimentos em segurança pública, e compra de coletes, armas, equipamentos de segurança e viaturas, Picarelli citou inclusive o ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, Carlos Marun (MDB).

“Ele (Marun) foi para Brasília para conseguir os votos. Trabalhou, trabalhou e não conseguiu nada”, afirmou Picarreli, que reforçou que a intervenção pode ter sido uma saída do governo Temer para aplacar a não aprovação da reforma da previdência.

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