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Política

Disputa ao Senado tem 11 candidatos em MS após convenções do fim de semana

Com fim do prazo previsto na legislação eleitoral para definição dos candidatos que pretendem concorrer às eleições de outubro, a disputa ao Senado em Mato Grosso do Sul tem dez postulantes ao posto. Os nomes foram concretizados nas convenções partidárias estaduais ocorridas no último fim de semana. Na esteira da disputa ao Governo do Estado, […]
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Com fim do prazo previsto na legislação eleitoral para definição dos candidatos que pretendem concorrer às eleições de outubro, a disputa ao Senado em Mato Grosso do Sul tem dez postulantes ao posto. Os nomes foram concretizados nas convenções partidárias estaduais ocorridas no último fim de semana.

Na esteira da disputa ao Governo do Estado, a maioria das chapas optaram por lançar um candidato para ocupar vaga no Senado. No entanto, duas vagas de MS ficarão disponíveis neste ano, pois terminam os mandatos de (PSC), que assumiu após a cassação de Delcídio do Amaral (PTC), e (MDB). Ambos buscam a reeleição.

Mesmo com o MDB aliado a outros seis partidos (PTC, PR, PRTB, DC, PHS e PSC), Waldemir Moka vai tentar sozinho continuar representando o partido no Senado. Outra coligação que optou pela estratégia de lançar apenas um candidato foi a formada por PV, Rede, PCdoB. O trio vai concentrar os votos em Mário Fonseca (PCdoB).

Outras legendas que optaram pela estratégia de candidato único à Casa legislativa formam chapa pura na majoritária. O Partido dos Trabalhadores vai com o deputado federal Zeca do PT e o PSOL aposta em Anisio Guató. O PPL, que não tem candidato ao Governo, lançou Thiago Freitas.

A coligação com 14 partidos encabeçada pelo PSDB tem a situação uma situação mista. Os tucanos terão como candidato o ex-secretário de Infraestrutura Marcelo Miglioli. Além disso, declaram apoio a Nelsinho Trad (PTB) para ocuparem juntos as duas cadeiras a partir de 2019.

Aliados do PSDB nas chapas proporcionais, PMB e o PSL, do presidenciável Jair Bolsonaro, decidiram lançar candidaturas próprias ao Senado. O primeiro vai registrar Dorival Betini e o segundo vai pedir votos para .

Já a coligação encabeçada pelo PDT optou pelo caminho tradicional e colocou à disposição as duas vagas a aliados. Pedro Chaves (PRB) e Humberto Figueiró (Podemos) foram os escolhidos.

Segundo a legislação, as chapas completas com os candidatos, vices, alianças ou coligações têm de ser oficializadas até esta segunda-feira (6) na Justiça Eleitoral.

A partir de agora, as legendas poderão registrar seus candidatos TRE (Tribunal Regional Eleitoral). O prazo termina no dia 15 de agosto, às 18h (MS). Em seguida, caberá ao Ministério Público Eleitoral (MPE), qualquer candidato, partido político ou coligação impugnar o registro do adversário político.

A propaganda eleitoral por meio de carros de som, comícios e internet está liberada a partir do dia 16 deste mês.

O primeiro turno do pleito será realizado dia 7 de outubro, e segundo, em 28 de outubro.

Veja quem são os candidatos ao Senado por MS:

Anisio Guató (PSOL)

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(Foto: Reprodução/Facebook)

Liderança indígena natural de Corumbá, Anisio Guilherme da Fonseca (Anisio Guató) é professor e instrutor de formação profissional. Foi candidato a deputado federal em 2014 e a vereador em 2016 em sua cidade natal. Não foi eleito em nenhuma destas tentativas.

Dorival Betini (PMB)

Disputa ao Senado tem 11 candidatos em MS após convenções do fim de semana
(Foto: Reprodução/Facebook)

Bacharel em Direito, Dorival Betini foi assessor da Casa Civil no governo de Reinaldo Azambuja (PSDB) até julho do ano passado, quando foi nomeado delegado titular da Delegacia Federal da Agricultura Familiar. Também foi superintendente do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) em Mato Grosso do Sul.

Humberto Figueiró (Podemos)

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(Foto: Reprodução/Facebook)

Advogado e empresário, Humberto Sávio Abussafi Figueiró (Beto Figueiró) era pré-candidato a deputado federal. Com a desistência do ex-presidente da (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul), Chico Maia, foi o indicado pelo Podemos para concorrer pela vaga ao Senado pela primeira vez.

Marcelo Miglioli (PSDB)

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(Foto: Arquivo/Midiamax)

 

Engenheiro civil formado pela UFMS, Ednei Marcelo Miglioli foi secretário de Infraestrutura e comandou e coordenou a campanha eleitoral de Reinaldo Azambuja em 2014. Ele começou a vida profissional como auxiliar de escritório (1988-1994), mas depois trabalhou como engenheiro civil na construção pesada (1994-2013) e no mercado imobiliário (2013).

Mário Fonseca (PCdoB)

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(Foto: Reprodução/Facebook)

Mario Fonseca é advogado formado pela Universidade Estadual de Maringá. Foi diretor da União Nacional dos Estudantes (UNE) em 1993. Em seguida, em 1994, foi eleito presidente da União Paranaense de Estudantes (UPE). Em 2000 e 2004, foi candidato a vereador em Maringá-PR. No ano de 2005, ele volta para Mato Grosso do Sul e é eleito secretário estadual de Organização do PCdoB-MS. Em 2007, foi eleito presidente do PCdoB de e vice-presidente estadual do partido.

Nelsinho Trad (PTB)

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Foto: Marcos Ermínio

Médico, Nelson Trad Filho foi diretor adjunto do Instituto de Previdência do Mato Grosso do Sul (Previsul) no governo de Pedro Pedrossian (PTB). Em 1992, foi eleito vereador por Campo Grande, e reeleito para outros dois mandatos consecutivos em 1996 e em 2000. Elegeu-se deputado estadual em 2002 e, no ano seguinte, filiou-se ao PMDB, para concorrer, em 2004, a Prefeitura de Campo Grande. Venceu a disputa ainda no primeiro turno e foi reconduzido ao cargo nas eleições de 2008. No ano de 2013, tornou-se secretário de Articulação do Estado durante a gestão do governador André Puccinelli (MDB). No ano seguinte, foi candidato ao Governo do Estado, mas não conseguiu chegar ao segundo turno.

Pedro Chaves (PRB)

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Senador Pedro Chaves. (Foto: Marcos Ermínio)

Economista, educador, professor universitário, e empresário, Pedro Chaves dos Santos Filho foi reitor da Uniderp- Universidade para Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal. Presidiu a junta administrativa da Santa Casa até julho de 2010, quando aceitou o convite para ser suplente do senador Delcídio Amaral, que se candidatava à reeleição. Assumiu a cadeira no Senado em maio de 2016, após Delcídio ter o mandato cassado por quebra de decoro.

Soraya Thronicke (PSL)

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Soraya em evento na escola de governo de Harvard com mulheres da política de 14 países (Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal)

Com MBA em Direito Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas e curso de extensão na Universidade de Governo de Harvard, a advogada Soraya Thronicke (PSL) vai disputar pela primeira vez uma vaga no Senado Federal. Soraya foi uma das autoras do segundo pedido de impeachment protocolado contra o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) no ano passado.

Thiago Freitas (PPL)

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Subsecretário Thiago de Freitas Santos, ao microfone (Reprodução: SECC)

Ex- subsecretário de Políticas Públicas para Juventude de Mato Grosso do Sul, Thiago de Freitas Santos deixou o governo Reinaldo Azambuja em julho deste ano. Antes de ir para o PPL, atuou na Juventude do PSDB regional.

Waldemir Moka (MDB)

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(Foto: Arquivo/Midiamax)

Médico e professor, Waldemir Moka foi vereador, deputado estadual e federal por três mandatos em cada cargo. Foi eleito senador por Mato Grosso do Sul em outubro de 2010. Foi a oitava eleição consecutiva em sua carreira, na qual obteve 544 mil votos, sempre pelo MDB.

Zeca do PT (PT)

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(Foto: Divulgação/Câmara dos Deputados)

Bancário, Jose Orcírio Dos Santos (Zeca do PT) foi eleito deputado estadual em 1990. Reeleito em 1994, permaneceu na Assembleia Legislativa por 8 anos. Em 1998, se elegeu governador de Mato Grosso do Sul e foi reeleito em 2002. Após alguns anos longe da vida pública, foi eleito em 2012 vereador de Campo Grande. Dois anos depois, em 2014, foi eleito deputado federal.

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